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- Publicada em 10 de Dezembro de 2019 às 03:00

Brasil desacelera no IDH e empata com a Colômbia

Um milésimo. Esse foi o avanço em um ano no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, quando se compara o resultado de 2018 ao de 2017. Considerado "alto", o IDH nacional ficou em 0,761 e colocou o Brasil na 79ª posição entre os 189 países e territórios mapeados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mesmo lugar da Colômbia. No intervalo de um ano, o Brasil caiu uma colocação quando comparado ao restante do mundo, aponta o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), divulgado ontem.
Um milésimo. Esse foi o avanço em um ano no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, quando se compara o resultado de 2018 ao de 2017. Considerado "alto", o IDH nacional ficou em 0,761 e colocou o Brasil na 79ª posição entre os 189 países e territórios mapeados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mesmo lugar da Colômbia. No intervalo de um ano, o Brasil caiu uma colocação quando comparado ao restante do mundo, aponta o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), divulgado ontem.
Segundo o documento, enquanto a esperança de vida ao nascer e a renda per capita subiram no Brasil, os anos esperados de escolaridade e a média de anos de estudo ficaram estagnados - ou seja, os resultados na área de educação "travaram" o crescimento do índice brasileiro. De 2016 para cá, os anos esperados de escolaridade não aumentaram, permanecendo em 15,4 - o que, na prática, significa Ensino Superior incompleto. Esses quesitos são considerados no cálculo do IDH, que avalia três dimensões: saúde, educação e renda.
A série histórica mostra que o crescimento do IDH nacional se desacelerou - o índice já chegou a saltar entre 0,002 e 0,003 por ano. Houve crescimento mais acentuado de 1990 a 2013, e menos expressivo a partir de 2014. Apesar disso, o diretor do relatório da ONU, Pedro Conceição, prefere analisar a trajetória ao longo das últimas décadas - em 1990, o índice brasileiro era de apenas 0,613.
Quando o valor do IDH nacional é avaliado pela desigualdade, o índice reduz 24,57%, caindo para 0,574 e fazendo o País despencar 23 posições no ranking mundial - é a nação que mais perde posições no mundo inteiro. A desigualdade de renda na África subsaariana e no Brasil continua "extremamente alta", aponta o relatório.
O primeiro colocado no ranking é a Noruega, com IDH de 0,954, seguida por outros três países europeus - Suíça (0,946), Irlanda (0,942) e Alemanha (0,939) -, que se situam na categoria de IDH "muito alto". O país sul-americano com melhor desempenho é o Chile, em 4º lugar (0,847).

Os cinco melhores IDHs

1º Noruega 0,954
2º Suíça 0,946
3º Irlanda 0,942
4º Alemanha 0,939
5º Hong Kong 0,939
 
Os cinco piores IDHs
185º Burundi 0,423
186º Sudão do Sul 0,413
187º Chade 0,401
188º República Centro-Africana 0,381
189º Níger 0,377