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Geral

- Publicada em 11 de Novembro de 2019 às 12:22

Fóssil de um dos dinossauros mais antigos do mundo é descoberto no Rio Grande do Sul

Gnathovorax significa mandíbulas vorazes, característica que reforça o perfil de caçador do dinossauro

Gnathovorax significa mandíbulas vorazes, característica que reforça o perfil de caçador do dinossauro


TV CAMPUS/UFSM/REPRODUÇÃO/JC
O Rio Grande do Sul acrescentou mais um registro ao seu currículo de habitat de dinossauros. O grupo de pesquisa que reúne Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade de São Paulo (USP) divulgou que encontrou um esqueleto da espécie Gnathovorax cabreirai, com origem de aproximadamente 230 milhões de anos.
O Rio Grande do Sul acrescentou mais um registro ao seu currículo de habitat de dinossauros. O grupo de pesquisa que reúne Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade de São Paulo (USP) divulgou que encontrou um esqueleto da espécie Gnathovorax cabreirai, com origem de aproximadamente 230 milhões de anos.
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A descoberta, feita em escavações em 2014 em São João do Polêsine, na região Central do Estado, foi publicada no periódico internacional PeerJ. Segundo os pesquisadores da UFSM e USP, o fóssil achado é um dos mais antigos do mundo. 
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Esqueleto na rocha mostra a descoberta em escavações em 2014 no Centro do Estado. Foto: UFSM/Divulgação
O esqueleto do animal revelou dentes pontiagudos e munidos de serrilhas, assim como garras longas nos dedos das mãos, que ajudavam a capturar as presas da espécie, esclarecem os pesquisadores. As características revelam o perfil de caçador do animal, reforçada pelo nome Gnathovorax, que significa mandíbulas vorazes. Já cabreirai é uma referência ao paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, que coordenou os trabalhos da descoberta em 2014.
Ainda que fosse de estatura menor em comparação com predadores mais conhecidos da era Mesozoica (compreendida nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo), como o Tiranossauro Rex, o Gnathovorax cabreirai era "seguramente, um dos maiores carnívoros do seu ambiente", informam os pesquisadores.
A pesquisa foi conduzida pelo estudante de pós-graduação em Biodiversidade Animal da UFSM Cristian Pereira Pacheco, pelos paleontólogos Rodrigo Temp Müller, Leonardo Kerber, Flávio Pretto e Sérgio Dias da Silva, também da UFSM, e pelo paleontólogo da USP Max Cardoso Langer. O responsável por realizar a reconstrução do fóssil foi o paleoartista Márcio Castro.
O fóssil pode ser visitado no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa/UFSM), em São João do Polêsine, onde está em exposição. O Cappa fica aberto de segunda-feira a sábado, das 9h às 12h e das 13h30min às 17h, com entrada gratuita.
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