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Estudo do Clínicas propõe novo tratamento de câncer de tireoide
Um tratamento não convencional proposto por pesquisadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi decisivo para que um paciente recebesse tratamento de um câncer de tireoide evoluído. Um tumor de sete centímetros envolvia a traqueia, o esôfago e estruturas próximas, inviabilizando uma cirurgia de retirada. Um tipo de medicamento, normalmente não recomendado para esses casos, o iodo radioativo, foi responsável em reduzi-lo para menos de 2,5 centímetros. Assim, foi possível fazer a cirurgia e retirar o tumor.
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Um tratamento não convencional proposto por pesquisadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi decisivo para que um paciente recebesse tratamento de um câncer de tireoide evoluído. Um tumor de sete centímetros envolvia a traqueia, o esôfago e estruturas próximas, inviabilizando uma cirurgia de retirada. Um tipo de medicamento, normalmente não recomendado para esses casos, o iodo radioativo, foi responsável em reduzi-lo para menos de 2,5 centímetros. Assim, foi possível fazer a cirurgia e retirar o tumor.
O paciente é um homem de 32 anos e, um ano após a cirurgia, está totalmente recuperado e sem sinais de doença ativa. "Uma redução de 70% do tumor foi observada após seis meses de medicação, permitindo nova intervenção cirúrgica e ressecção completa", explica a professora e chefe da Unidade de Tireoide do HCPA, Ana Luiza Maia. A ideia do uso da medicação surgiu nas discussões com as equipes multidisciplinares envolvidas no cuidado e tratamento do paciente. O artigo científico com os resultados foi publicado na revista internacional Frontiers in Endocrinology, no último dia 22 de outubro.