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- Publicada em 20 de Outubro de 2019 às 21:03

Obras do Instituto de Educação permanecem paralisadas

Empresa responsável pela obra reclama de falta de repasses de recursos

Empresa responsável pela obra reclama de falta de repasses de recursos


MARIANA CARLESSO/JC
Gabriela Porto Alegre
Desde que fechou as portas, o Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, vive um impasse para a finalização das obras da instituição. O motivo é que, desde 2016, duas empresas já assumiram a restauração do local, mas tiveram que suspender os trabalhos devido à falta de repasses do governo do Estado.
Desde que fechou as portas, o Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, vive um impasse para a finalização das obras da instituição. O motivo é que, desde 2016, duas empresas já assumiram a restauração do local, mas tiveram que suspender os trabalhos devido à falta de repasses do governo do Estado.
Em 2016, após vencer a primeira licitação, a empresa Porto Novo Investimentos iniciou a restauração do local. No entanto, em agosto de 2017, os trabalhos foram suspensos devido ao rompimento do contrato. Já em outubro de 2018, um acordo foi firmado entre o governo do Estado e a empresa Concrejato Serviços de Engenharia SA. O contrato, que viabilizaria a conclusão das obras, durou apenas um ano. A parceria foi encerrada na quinta-feira passada, quando a empresa decidiu interromper os trabalhos.
Conforme a Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (SGGE), a empresa responsável pela conclusão da restauração do Instituto de Educação vinha apresentando problemas desde 30 de setembro deste ano, quando decidiu paralisar o andamento das obras. A situação ficou ainda mais complicada quando, na quinta-feira, os serviços de vigilância do local também foram paralisados.
A Concrejato afirmou, por meio de nota, que o motivo da suspensão dos serviços se deve à falta de repasses que a empresa vem enfrentando. "O andamento regular das obras está sendo muito prejudicado pela indefinição quanto a um aditamento contratual, que depende da análise do governo do Estado do Rio Grande do Sul quanto à mudança do modelo contratual", diz a nota.
O governo do Estado, por sua vez, anunciou a criação de um grupo de trabalho para avaliar a retomada das obras no local. O objetivo da iniciativa busca analisar as alternativas técnicas e financeiras para que restauração seja, de fato, entregue à população. O grupo, composto por técnicos da SGGE, Secretaria da Educação, Fazenda, Obras e Cultura, deve iniciar as reuniões de análise ainda nesta semana.
O governo já investiu
R$ 1.192.049,84, mas ainda são necessários R$ 21.735.678,63 para a conclusão das edificações. Conforme a pasta, o valor é considerado expressivo diante da situação financeira do Estado.
Os 1.354 estudantes da instituição estão realocados nas escolas Roque Callage, Rio Branco e Felipe de Oliveira desde o início de 2016, quando foi assinada a ordem de início dos serviços.
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