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Geral

- Publicada em 03 de Setembro de 2019 às 21:28

Governador Eduardo Leite promete apoio para concluir Centro de Oncologia do GHC

Em visita ao local, disse que serviço é importante não só para a Região Metropolitana, mas para o Estado

Em visita ao local, disse que serviço é importante não só para a Região Metropolitana, mas para o Estado


ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/JC
Isabella Sander
Em visita às obras de construção do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, prometeu ajuda para obter recursos e concluir os trabalhos, articulando junto ao governo federal e à bancada gaúcha. "Gostaria que o governo do Estado tivesse condições de aportar parte dos recursos, mas infelizmente não temos. Nosso trabalho é ajudar na articulação, para que o recurso seja assegurado", pontua.
Em visita às obras de construção do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, prometeu ajuda para obter recursos e concluir os trabalhos, articulando junto ao governo federal e à bancada gaúcha. "Gostaria que o governo do Estado tivesse condições de aportar parte dos recursos, mas infelizmente não temos. Nosso trabalho é ajudar na articulação, para que o recurso seja assegurado", pontua.
Após visitar o canteiro de obras e receber explicações sobre o andamento do trabalho, o governador ressaltou a importância de investimentos na área de saúde e do GHC no sistema público gaúcho. "Confiamos na sensibilidade da bancada gaúcha para concluir um projeto importante, especialmente na área da oncologia, que atende não só pessoas da Região Metropolitana, como de todo o Estado. O tratamento de pessoas com câncer é algo que sempre nos sensibiliza", comenta. Como o GHC tem administração federal, a responsabilidade pela execução do novo hospital é da União, o que deixa ao governo do Estado um papel de suporte indireto no empreendimento.
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Ponto destacado por Leite é a organização dos repasses estaduais na área da saúde para municípios e hospitais, o que está sendo fundamental para aliviar o trabalho desempenhado nos hospitais de Porto Alegre. Isso porque, quando o governo assumiu, no início de 2019, havia um passivo de R$ 1 bilhão em repasses e a falta de pessoal e insumos prejudicava serviços e fazia com que muitos pacientes do Interior tivessem que se deslocar à Capital para buscar atendimento, gerando maior demanda às instituições.
A construção do prédio teve início em fevereiro de 2018 e cerca de 20% da obra já foi finalizada. A expectativa é concluir a estrutura até dezembro de 2020, mas isso só será possível se mais recursos forem aportados. Os R$ 40 milhões iniciais viabilizam a execução até o começo do ano que vem - depois, faltarão R$ 37 milhões para a parte de alvenaria e mais R$ 30 milhões para equipar o espaço. A inauguração do serviço seria viável na metade de 2021.
Segundo o diretor-superintendente do GHC, André Cecchini, caso não haja novos recursos da bancada gaúcha e do governo federal, parte do orçamento próprio do hospital voltada para obras poderá ser usada na execução. Para 2020, o orçamento para investimento, entre novas obras e manutenção, é de R$ 50 milhões. "É um valor baixo, considerando que pedimos R$ 162 milhões, mas conseguimos atualizar alguma coisa do prédio antigo", avalia.
A superintendência do GHC está em tratativas junto à bancada gaúcha e já visitou pessoalmente um terço dos deputados federais. No dia 23 de setembro, está marcado um café da manhã no Hospital Nossa Senhora da Conceição, para os parlamentares, a fim de sensibilizá-los a destinar emendas para a conclusão da obra.
Além do atendimento a pacientes com câncer, Cecchini enfatiza que o novo hospital é fundamental para oferecer 100 leitos de "backup" a serem utilizados para manter em operação serviços de áreas do prédio antigo que estejam passando por reformas. "Esta obra é importante pelos próximos dez anos para o GHC, que é o tempo que eu preciso para fazer toda a reforma do hospital antigo", afirma.
O novo edifício, na esquina da avenida Francisco Trein com a rua Umbu, na Zona Norte, terá sete andares e uma área de 14.380,70 m2. O prédio reunirá, no mesmo local, as unidades de diagnóstico (ambulatório e recursos de imagem) e tratamento (radioterapia e internações).
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