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Geral

- Publicada em 14 de Agosto de 2019 às 03:00

País não tem epidemia de drogas, conclui estudo feito pela Fiocruz

Censurado pelo governo federal, que não concorda com a metodologia usada na pesquisa, o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira concluiu que não há uma epidemia no Brasil. O estudo foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2014 e 2017, envolveu 17 mil entrevistados e 500 profissionais de diferentes áreas e custou R$ 7 milhões para os cofres públicos.
Censurado pelo governo federal, que não concorda com a metodologia usada na pesquisa, o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira concluiu que não há uma epidemia no Brasil. O estudo foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2014 e 2017, envolveu 17 mil entrevistados e 500 profissionais de diferentes áreas e custou R$ 7 milhões para os cofres públicos.
A liberação dos resultados ocorreu na semana passada, após acordo entre Fiocruz, Advocacia-Geral da União (AGU) e Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os resultados revelam, por exemplo, que 3,2% dos brasileiros usaram substâncias ilícitas nos 12 meses anteriores à entrevista, o que equivale a 4,9 milhões de pessoas. O percentual é muito maior entre homens (5%) do que entre mulheres (1,5%). Das pessoas de 18 a 24 anos, 7,4% tinham consumido drogas ilegais no último ano.
Os dados mais alarmantes, porém, dizem respeito ao álcool - mais da metade da população de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida. Cerca de 46 milhões (30,1%) tinham consumido ao menos uma dose nos 30 dias anteriores e aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios de dependência.
Com relação às drogas lícitas, o consumo do tabaco parece estar diminuindo. Mesmo assim, cerca de um terço (33,5%) declarou ter fumado pelo menos uma vez na vida e, nos 30 dias anteriores à pesquisa, foram 13,6%, o que corresponde a 20,8 milhões de pessoas.
A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram. Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga.
 
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