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- Publicada em 25 de Julho de 2019 às 21:29

Pontal do Estaleiro começa a ganhar forma na Capital

Área terá parque público com 29 mil metros quadrados e 700 metros de extensão de orla do Guaíba

Área terá parque público com 29 mil metros quadrados e 700 metros de extensão de orla do Guaíba


/PATRICK CARRION/BELFOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Isabella Sander
As obras do empreendimento do Pontal do Estaleiro, na Zona Sul de Porto Alegre, tiveram início em novembro de 2018, mas foi somente na semana passada que a parte visível da estrutura começou a ser erguida - até então, o momento era de foco na fundação, com escavações, estaqueamentos, blocos de fundação, lajes de pressão e contenção.
As obras do empreendimento do Pontal do Estaleiro, na Zona Sul de Porto Alegre, tiveram início em novembro de 2018, mas foi somente na semana passada que a parte visível da estrutura começou a ser erguida - até então, o momento era de foco na fundação, com escavações, estaqueamentos, blocos de fundação, lajes de pressão e contenção.
Na semana passada, a etapa de instalação da estrutura foi iniciada com a colocação de uma grande laje. Segundo o diretor técnico da Melnick Even, Rubem Piccoli, uma das construtoras envolvidas no empreendimento, a cada 15 dias será concretada mais uma etapa. "Ainda não conseguimos enxergar muita coisa de fora, porque a etapa agora é de infraestrutura, com escavações, blocos, lajes de supressão, então tem muito trabalho feito, mas não aparece", observa.
Entre 10% e 12% de todo o empreendimento está concluído. A obra está no prazo e tem previsão de conclusão no primeiro semestre de 2022, já com a entrega do Parque do Pontal - área pública com 29 mil m2, sendo 700 metros de extensão de orla do Guaíba urbanizada aos moldes do projeto executado no entorno da Usina do Gasômetro. Uma pequena parte do parque já está aberta ao público, mas precisará ser fechada em algum momento de 2021, para a colocação do restante do mobiliário.
Em torno de 500 trabalhadores atuam no canteiro de obras. Para compensar os dias de chuva e manter o cronograma, as construtoras buscam aumento de produtividade nos dias de sol, estendendo o horário de trabalho. Para Piccoli, o maior desafio da obra será erguer a torre comercial, que terá 84 metros de altura, exigindo ensaios de vento, estudos geológicos e todo um trabalho no nível de implantação do empreendimento, uma vez que está sendo erguido abaixo do nível do Guaíba, o que gera necessidade de colocação de uma caixa de tanque.
Tendo aporte financeiro de mais de R$ 300 milhões, o empreendimento é liderado pela SVB Par, com execução do consórcio formado pela Engenhosul e pela Melnick, que também é sócia da SVB Par na torre do complexo. O empreendimento terá um complexo comercial, com 114 mil metros quadrados de área construída, incluindo shopping center com 25 mil m2 de área bruta locável, capaz de abrigar 163 lojas em três pisos. Uma megastore da Leroy Merlin será uma das cinco âncoras do empreendimento, que também oferecerá restaurantes, praça de alimentação e cinema.
Também contará com o Hotel Double Tree by Hilton, um centro de eventos e o Centro Médico do Hub da Saúde, sob responsabilidade do Hospital Moinhos de Vento. Situada na avenida Padre Cacique, no bairro Cristal, a área abrigou, até 1995, o Estaleiro Só, uma empresa construtora de navios fundada em 1850.
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