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Geral

- Publicada em 02 de Julho de 2019 às 23:13

Eclipse deixa 57% do sol encoberto em Porto Alegre

Capital teve maior encobrimento do sol no Brasil, mas duração mais curta

Capital teve maior encobrimento do sol no Brasil, mas duração mais curta


JUAN MABROMATA/AFP/JC
Embora o eclipse total do sol só tenha sido visto no Chile e na Argentina, e por apenas dois minutos, também foi possível, ontem, vislumbrar o fenômeno de forma parcial em 14 das 27 capitais brasileiras. Se, por um lado, Porto Alegre foi a capital com maior percentual do sol encoberto (57%), também foi a com duração mais curta do fenômeno (15 minutos). Em Rio Branco, no Acre, o espetáculo durou quase duas horas.
Embora o eclipse total do sol só tenha sido visto no Chile e na Argentina, e por apenas dois minutos, também foi possível, ontem, vislumbrar o fenômeno de forma parcial em 14 das 27 capitais brasileiras. Se, por um lado, Porto Alegre foi a capital com maior percentual do sol encoberto (57%), também foi a com duração mais curta do fenômeno (15 minutos). Em Rio Branco, no Acre, o espetáculo durou quase duas horas.
Para assistir ao eclipse solar, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) montou um ponto de observação na orla do Guaíba, ao lado da Usina do Gasômetro, das 16h30min às 18h. A equipe da instituição estava munida de um telescópio. O evento atraiu dezenas de curiosos, que buscavam a melhor maneira de apreciar o fenômeno. Um eclipse solar acontece quando há uma conjunção da lua nova com o sol, fazendo com que suas posições coincidam e o sol fique escondido atrás da lua.
No Chile, cerca de 150 mil pessoas foram à região de Coquimbo, onde foi possível assistir ao eclipse total. Esta é a terceira vez, em 50 anos, que um eclipse solar total acontece no mesmo lugar de um observatório - nessa região, há observatórios astronômicos em La Silla e Cerro Tololo. As outras vezes foram no Havaí e na França.
Uma peculiaridade tornou o evento ainda mais interessante e raro. O observatório chileno de La Silla, um dos mais importantes do mundo, fica localizado a uma altitude de 2,5 mil metros, livre da poluição visual produzida pelas luzes das cidades. Por isso, a expectativa é de que as imagens produzidas da coroa solar possam auxiliar nos estudos sobre a atmosfera, ventos solares e forças gravitacionais, entre outros aspectos.
 
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