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- Publicada em 02 de Julho de 2019 às 11:46

Orla do Guaíba terá posto de observação do eclipse do sol nesta terça

Dica importante: não se deve olhar diretamente para o sol, mesmo durante um eclipse, use filtro

Dica importante: não se deve olhar diretamente para o sol, mesmo durante um eclipse, use filtro


ROB KERR/AFP/JC
Para quem curte astronomia e ainda mais eclipse do sol, esta terça-feira (2) oferece uma boa chance para fazer a observação, incluindo Porto Alegre. O Sul da América do Sul terá uma das posições privilegiadas para contemplar o fenômeno. Mas apenas no sul do Chile e da Argentina será possível ver o eclipse total.
Para quem curte astronomia e ainda mais eclipse do sol, esta terça-feira (2) oferece uma boa chance para fazer a observação, incluindo Porto Alegre. O Sul da América do Sul terá uma das posições privilegiadas para contemplar o fenômeno. Mas apenas no sul do Chile e da Argentina será possível ver o eclipse total.
O próximo eclipse total do sol só poderá ser visto em 12 de agosto de 2045, mas apenas no Nordeste brasileiro.
Na Capital gaúcha, haverá um ponto de observação com direito à mentoria de quem entende do assunto, na orla do Guaíba. Entre 16h30min e 18h, uma equipe do Planetário da Ufrgs, Departamento de Astronomia e Observatório Astronômico e da Secretaria da Cultura dará suporte a quem quiser ver o eclipse. 
Dica importante: não se deve olhar diretamente para o sol, mesmo durante um eclipse. Use filtros para observação, além de telescópios adaptados para esta finalidade. A observação só será possível se as condições climáticas permitirem, orienta a equipe do planetário.
Em Porto Alegre, o eclipse será parcial, pois não a cidade se situa na chamada faixa de sombra da totalidade, explica a equipe do Planetário da Ufrgs.
O Observatório Nacional informa ainda que outros lugares com melhor visualização serão (percentual de cobertura do sol e horário que começa): Florianópolis (60%, às 16h53min), Curitiba (55%, às 16h55min), Campo Grande (46%, às 16h56min), São Paulo (46%, às 17h), Rio de Janeiro (40%, às 17h03min).

Entenda o que é o eclipse

Um eclipse solar ocorre quando a lua está entre a Terra e o sol, quando nosso satélite está na fase de lua nova. Se o disco inteiro do sol está atrás da lua, o eclipse é total. Caso contrário, é parcial. Se a lua está próxima de seu apogeu (ponto mais distante de sua órbita em torno da Terra), o diâmetro aparente da lua é menor que o do sol, e ocorre um eclipse anular.
Assim, num eclipse solar a sombra da lua é projetada sobre a superfície terrestre e somente quem está na estreita faixa coberta pela sombra lunar pode visualizar o eclipse solar.
Uma peculiaridade tornará o evento ainda mais interessante e raro este ano. A sombra projetada na Terra passará pelo observatório La Silla, no Chile, um dos mais importantes do mundo, localizado a uma altitude de 2,5 mil metros, livre da poluição visual produzida pelas luzes das cidades. A expectativa é que as imagens a serem produzidas da coroa solar ajudem a avançar os estudos sobre a atmosfera, ventos solares e forças gravitacionais, entre outros.
É a terceira vez em 50 anos que um eclipse passa por espaços com grades telescópios. Em 1961, o fenômeno passou pelo L'Observatoire de Haute-Provence, na França; e em 1991, em Mauna Kea, no Havaí.
"A observação e o registro de eclipses solares ainda hoje são importantes para o estudo da coroa solar, cujas características não são totalmente compreendidas e o comportamento é importante para prever o clima espacial. A ejeção de massa coronal em direção à Terra é um fenômeno que pode danificar nossas redes elétricas, telecomunicações e satélites", explicou, por meio de nota, o pesquisador Eugênio Reis, do Observatório Nacional Eugênio Reis.
"Apesar de a coroa solar brilhar milhões de vezes menos do que a fotosfera solar, um eclipse total do Sol é uma ótima oportunidade para estudá-la", disse.
Com Agência Brasil
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