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Geral

- Publicada em 26 de Junho de 2019 às 20:32

Fila para consultas cai 40% em 18 meses em Porto Alegre

Teleconsultoria ajudou a diminuir o número de pacientes aguardando

Teleconsultoria ajudou a diminuir o número de pacientes aguardando


/MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
O trabalho de reorganização das filas para consultas especializadas gerou redução de 40% no número de pessoas aguardando atendimento em Porto Alegre, caindo de 92 mil para 55 mil. O maior impacto foi na ortopedia, em todas as suas subespecialidades - em janeiro de 2018, eram 26.325 pacientes esperando consultas, e, em maio de 2019, 6.509, uma quantidade quatro vezes menor.
O trabalho de reorganização das filas para consultas especializadas gerou redução de 40% no número de pessoas aguardando atendimento em Porto Alegre, caindo de 92 mil para 55 mil. O maior impacto foi na ortopedia, em todas as suas subespecialidades - em janeiro de 2018, eram 26.325 pacientes esperando consultas, e, em maio de 2019, 6.509, uma quantidade quatro vezes menor.
Os atendimentos em oftalmologia também estão mais rápidos. Enquanto, em janeiro do ano passado, havia 12.959 pessoas esperando, em maio deste ano, havia 7.175, pouco mais da metade. A espera por consultas em neurologia ficou 58% mais rápida nesse período. Na ginecologia, baixou 30%.
Os motivos para a diminuição na fila de espera são diversos. Entre eles está o projeto Regula Mais Brasil, do governo federal, a análise de cada caso antigo, buscando resolução na própria rede de atenção primária, o aumento na oferta de consultas em algumas especialidades e o uso de teleconsultoria em outras.
Especificamente na ortopedia, que registrou maior redução na fila, houve aumento de quase cinco vezes a oferta de consultas. "Aumentamos especialmente o atendimento para ortopedia adulto, o que deu vazão para parte da fila de espera de outras subespecialidades, que passaram a ser atendidas", relata o secretário adjunto da Saúde de Porto Alegre, Natan Katz. Outra mudança deu agilidade a casos que demandam sessões de fisioterapia - agora, em vez de o paciente precisar ir à unidade de saúde solicitar 20 sessões de cada vez, o pedido é feito pela clínica de fisioterapia diretamente no sistema de gerenciamento municipal, e a autorização aumentou para 40 sessões por vez.
Lançado em janeiro de 2019 em Porto Alegre, no projeto Regula Mais Brasil, médicos integrantes de uma rede de telemedicina atuam na regulação dos encaminhamentos feitos aos pacientes que procuram as unidades básicas de saúde, para especialidades como neurologia, gastrenterologia, proctologia e endocrinologia. Os profissionais avaliam os encaminhamentos e indicam o nível de prioridade de cada um, a fim de agilizar o atendimento de casos mais graves. Essa rede também reavalia casos, a fim de evitar encaminhamentos desnecessários para especialistas e garantir que muitas ocorrências sejam solucionadas na própria atenção primária. Ortopedia e oftalmologia também recebem retaguarda de teleconsultoria e telediagnóstico.
Segundo Katz, há pouco a se reduzir na fila de espera atual, de 55 mil consultas. "Ainda temos tempos de espera acima do aceitável em algumas especialidades, nas quais precisamos otimizar o processo ou aumentar a oferta de consultas, mas este é um trabalho que não tem fim", avalia. A intenção da Secretaria da Saúde é diminuir o tempo médio de espera para no máximo 90 dias, e para 30 em casos urgentes. O desafio está em algumas subespecialidades de ortopedia, na oferta de cirurgias bariátricas e sessões de acupuntura, entre outros atendimentos. A prefeitura contrata em torno de 14 mil consultas especializadas por mês.
 
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