Hospital Divina Providência dobrará os atuais 30 leitos de UTI até 2021

Para marcar o aniversário de 50 anos do Hospital Divina Providência, celebrado nesta sexta-feira, a direção da instituição anunciou seus planos de expansão - até 2021, o número de leitos na unidade de tratamento intensivo (UTI) dobrará, passando de 30 para 60. Com a implementação, a quantidade de vagas aumentará de 181 para 211. O investimento será de R$ 6 milhões, em torno de R$ 200 mil para cada leito.

Hoje, há 16 vagas na UTI Adulta e 14 na UTI Neonatal. Quando a ampliação for concluída, haverá 40 leitos para adultos e 20 para recém-nascidos. A previsão é que ainda em 2019 pelo menos mais dez vagas da UTI Adulta sejam inauguradas, e que as seis da UTI Neonatal abram ou neste ano, ou no início do ano que vem. O restante da expansão ocorrerá gradualmente ao longo de 2020 e 2021.

O diretor executivo do hospital, Ricardo Minotto, revela que o aumento no número de leitos faz parte da estratégia de fortalecimento de linhas de cuidado como o atendimento nas áreas de neurologia e cardiovascular, que já possuem estrutura qualificada, mas necessitam de vagas na UTI para retaguarda. Os leitos também qualificam áreas nas quais o Divina Providência já é referência, como o atendimento materno-infantil, as cirurgias no aparelho digestivo, como a bariátrica, no aparelho urinário e na ortopedia. "Isso dá reforço às nossas necessidades", afirma.

Em 2018, o Divina Providência registrou 12.957 internações, 34.174 atendimentos na emergência e 25.243 consultas ambulatoriais. Foram, ainda, 15.176 cirurgias, 3.110 partos e 54.662 exames. "Mais do que números, o que nos diferencia é tratar as pessoas na sua individualidade", destaca Minotto. Em 2018, a capacidade da emergência foi ampliada e passou de 240 para 300 atendimentos por dia.

Em evento de celebração do aniversário do Divina Providência, o diretor técnico do hospital, Willian Dalprá, lembrou do propósito da instituição, de "cuidar amorosamente da vida", garantindo boa gestão, capacidade técnica e atenção individualizada a cada paciente. Para tanto, o desafio é que o estabelecimento siga ressignificando seu papel. "Temos uma estratégia que estabelece o desenho do atendimento, o que nos dá uma previsibilidade que permite gestão eficiente", relata.