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Geral

- Publicada em 29 de Maio de 2019 às 21:11

Estudo aponta sexo, idade e origem de múmia de museu gaúcho

Cabeça da múmia apresenta um olho artificial no lado esquerdo composto de uma rocha carbonática

Cabeça da múmia apresenta um olho artificial no lado esquerdo composto de uma rocha carbonática


Bruno Todeschini/Pucrs/Divulgação/JC
Acabou o mistério. Agora já se sabe a idade,o sexo e a origem de uma múmia egípcia, cuja cabeça, única parte conhecida, estava no museu de Cerro Largo, no interior gaúcho. O grupo de estudo Identidade Afro-Egípcias, da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), revelou as características da Iret-Neferet (ou “olho bonito”), que viveu entre 768-476 antes de Cristo (a.C) e teria entre 2.495 e 2.787 anos, segundo exame de radiocarbono.
Acabou o mistério. Agora já se sabe a idade,o sexo e a origem de uma múmia egípcia, cuja cabeça, única parte conhecida, estava no museu de Cerro Largo, no interior gaúcho. O grupo de estudo Identidade Afro-Egípcias, da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), revelou as características da Iret-Neferet (ou “olho bonito”), que viveu entre 768-476 antes de Cristo (a.C) e teria entre 2.495 e 2.787 anos, segundo exame de radiocarbono.
Quem curte paleontologia poderá conhecer a cabeça de Iret-Neferet, que será exposta e poderá ser vista gratuitamente de 11 de junho a 28 de julho na Biblioteca Central Irmão José Otão, no campus da Pucrs, localizada na avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre. 
A pesquisa, coordenada pelo professor Édison Hüttner, descobriu que a cabeça é de uma mulher que tinha entre 42 e 43 anos, que viveu entre o final do Período Intermediário III (1070-712) e o início do Período Tardio (Saíta-Persa: 712-332 a.C.) do Egito. 
Para chegar ao resultado final foram realizados exames e análises com uso de avaliação bucomaxilofacial, tomografia computadorizada, datação por radiocarbono, espectrometria de raio-X de energia dispersiva, isolamento de fungos filamentosos e leveduras, análise anatômica e antropométrica e descrição e análise arqueológica, informou a Pucrs nesta quarta-feira (29).
A cabeça chegou ao Estado entre as décadas de 1950 e 1960 como presente de um egípcio a um morador de Cerro Largo. No final da década de 1970, o material foi doado ao Museu 25 de Julho, no mesmo município, onde permaneceu até 2018, quando foi levado à universidade para ser estudado.
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