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- Publicada em 29 de Maio de 2019 às 23:58

Novos atos contra bloqueios em instituições federais ocorrem hoje

Docentes do IFRS fizeram rapel para instalar faixas pró-educação

Docentes do IFRS fizeram rapel para instalar faixas pró-educação


/MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
Estão marcados para hoje novos protestos em todo o Brasil contra os bloqueios de 30% na verba prevista para manutenção e investimentos em instituições federais de educação. A expectativa da União Nacional dos Estudantes (UNE), que convocou as manifestações, é que a adesão seja superior à do primeiro evento, realizado no dia 15 de maio. Na ocasião, organizadores estimaram presença de 30 mil pessoas nas ruas de Porto Alegre. O ponto de encontro será a Esquina Democrática, no Centro, às 18h.
Estão marcados para hoje novos protestos em todo o Brasil contra os bloqueios de 30% na verba prevista para manutenção e investimentos em instituições federais de educação. A expectativa da União Nacional dos Estudantes (UNE), que convocou as manifestações, é que a adesão seja superior à do primeiro evento, realizado no dia 15 de maio. Na ocasião, organizadores estimaram presença de 30 mil pessoas nas ruas de Porto Alegre. O ponto de encontro será a Esquina Democrática, no Centro, às 18h.
Segundo Iago Campos, diretor da UNE, estão mapeados protestos em mais de 100 municípios. "É uma vantagem em relação ao ato do dia 15, quando houve manifestações em 250 cidades, mas não tínhamos tantas mapeadas", observa. Além dos eventos marcados no País, há outros previstos para cidades dos Estados Unidos, da América Latina e da Europa.
Para Campos, a indignação das pessoas aumentou nos últimos dias, especialmente frente a situações como a retirada por manifestantes pró-Bolsonaro, durante ato no último domingo, de uma faixa com dizeres em defesa da educação de um prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. "Esses atos de domingo foram organizados por uma base de apoio do governo federal muito extremista, ligada a pautas de cunho de costumes e comportamento, convocadas a dar sustentação a um governo em crise. Queremos lutar pela educação, pauta sobre a qual não há antagonismo ou divergência", destaca. Na opinião do diretor da UNE, está se construindo divergência em relação a uma pauta que é consenso no Brasil, que é a defesa da educação.
No Campus Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), no Centro da cidade, foi feita ontem a instalação de três faixas em defesa da educação, por dois professores usando rapel. A atividade chamava para as manifestações.
Conforme Lúcio Vieira, professor no campus e vice-presidente do Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Sul (Adufrgs), como há a orientação de que as modalidades de assistência estudantil não sejam afetadas pelos bloqueios, o corte na verba para manutenção é ainda maior do que o previsto, chegando próximo a 40%. "A partir de setembro, a previsão é que não se tenha mais dinheiro para manter as atividades da instituição", estima.
Os recursos se destinam a itens como pagamento de segurança, energia elétrica, água e insumos para laboratórios. Vieira alega que, como outros bloqueios já foram feitos antes, as instituições federais já operavam no limite de suas condições. De acordo com o vice-presidente da Adufrgs, a pressão se manterá até que o contingenciamento seja revertido.
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