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Geral

- Publicada em 06 de Maio de 2019 às 20:23

Após ensaiar guinada conservadora, CNBB elege presidente moderado

Arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler foi eleito vice-presidente da entidade

Arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler foi eleito vice-presidente da entidade


JONATHAN HECKLER/JC
Principal entidade da Igreja Católica no país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegeu nesta segunda-feira (06) dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, como seu novo presidente. A escolha aponta para uma continuidade na organização, em meio à expectativa de uma guinada conservadora em sua cúpula, atualmente nas mãos de uma ala considerada progressista. Tido como moderado politicamente e aberto a discussões, dom Walmor exercerá a função até 2022. Para o posto de vice-presidente, foi eleito Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, também visto como moderado.
Principal entidade da Igreja Católica no país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegeu nesta segunda-feira (06) dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, como seu novo presidente. A escolha aponta para uma continuidade na organização, em meio à expectativa de uma guinada conservadora em sua cúpula, atualmente nas mãos de uma ala considerada progressista. Tido como moderado politicamente e aberto a discussões, dom Walmor exercerá a função até 2022. Para o posto de vice-presidente, foi eleito Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, também visto como moderado.
Reunidos em Aparecida (SP) desde quarta-feira (01), os bispos que participam da votação precisam ainda definir o cargo mais importante para o dia a dia da instituição, que é o de secretário-geral. A escolha está prevista para esta terça-feira (07).
Na estrutura da entidade, o presidente exerce uma função mais institucional, de representação, dando voz a posicionamentos da CNBB. O secretário é quem dita o ritmo do trabalho de comissões e gerencia a rotina em contato com líderes da igreja espalhados pelo país.
Dom Walmor, 65 anos, reconheceu o clima de fissuras dentro da Igreja ao falar com jornalistas logo após o anúncio de seu nome para a presidência. "Temos um longo caminho a percorrer de diálogos no interno da Igreja e da Igreja com os segmentos da sociedade", afirmou, prometendo uma gestão de "fidelidade aos valores do Evangelho".
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