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Geral

- Publicada em 12 de Abril de 2019 às 16:13

Sobe para quatro o número de mortos no desabamento de prédios no Rio

Bombeiros continuam as buscas por sobreviventes nos escombros prédios do condomínio Figueiras, no RIo

Bombeiros continuam as buscas por sobreviventes nos escombros prédios do condomínio Figueiras, no RIo


Reproduçã /Centro de operação da Prefeitura do RJ/JC
Os bombeiros continuam as buscas por sobreviventes nos escombros dos dois prédios do condomínio Figueiras, na Muzema, que desabaram na manhã desta sexta-feira. De acordo com os bombeiros, 11 vítimas foram resgatadas, sendo duas já sem vida. Ao todo, até então, quatro mortes estão confirmadas. Cláudio Rodrigues, de 41 anos, que chegou a ser levado ao hospital, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. Ele foi socorrido junto com a esposa e a filha, Clara, de 10 anos. A menina, com ferimentos leves, já recebeu alta. Raimundo Nonato Bezerra, de 41 anos, também acabou morrendo no hospital no fim da tarde. A informação foi confirmada por parentes e bombeiros.
Os bombeiros continuam as buscas por sobreviventes nos escombros dos dois prédios do condomínio Figueiras, na Muzema, que desabaram na manhã desta sexta-feira. De acordo com os bombeiros, 11 vítimas foram resgatadas, sendo duas já sem vida. Ao todo, até então, quatro mortes estão confirmadas. Cláudio Rodrigues, de 41 anos, que chegou a ser levado ao hospital, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. Ele foi socorrido junto com a esposa e a filha, Clara, de 10 anos. A menina, com ferimentos leves, já recebeu alta. Raimundo Nonato Bezerra, de 41 anos, também acabou morrendo no hospital no fim da tarde. A informação foi confirmada por parentes e bombeiros.
No local, moradores improvisaram macas para ajudar a socorrer as pessoas. Segundo a prefeitura, as duas construções eram irregulares, na região que é comandada pela milícia.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, estão envolvidos nos resgates 90 militares de 12 unidades, que atuam com apoio de drone, dois helicópteros e quatro cães farejadores.
O serralheiro Alan Santana chorava muito ao telefone, por volta de 12h20. Ele disse ter recebido a confirmação da morte de Isaac, um de seus primos desaparecidos, de 6 anos. Perto dele, uma mulher jogou as mãos para o alto e comemorou a confirmação de que seu parente estava vivo.
O vice-governador Cláudio Castro disse que há quatro famílias ainda sob os escombros do prédio. Ele informou que, até o momento, duas pessoas morreram. Seus corpos foram resgatados por moradores vizinhos antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
"Ainda não temos o número do certo de vítimas. É um trabalho de investigação que está sendo feito ali, perguntando para as pessoas alguma informação. Tinha gente que não estava aqui, que estava na escola. Seria muito complicado, neste momento, e até leviano, falar em números".
Dois caminhões com homens do Exército dão apoio e segurança à operação de resgate dos Bombeiros.
Os resgatados foram levados para hospitais da região. Pelo menos Luciano dos Santos, de 38 anos, e Adilma Rodrigues, de 35 anos, e outras cinco pessoas ainda continuam no hospital. Adilma perdeu o marido, Claudio Castro, de 41 anos. A família tinha se mudado há uma semana.
Os bombeiros foram acionados às 6h45m da manhã desta sexta-feira, em apelos de emergência de moradores. O horário do trabalho, a intuição e até a burocracia salvaram a vida de alguns moradores e vizinhos. Alguns residentes não conseguiram sair a tempo: ao menos duas pessoas morreram e sete foram retiradas dos escombros com vida. Os moradores improvisaram macas para ajudar a socorrer pessoas.
A comunidade foi uma das mais afetadas pelo temporal de segunda-feira, que pode ter agravado falhas de infraestrutura denunciadas por moradores. Os bombeiros isolaram a área do desabamento pelo risco que outros edifícios fossem ao chão.
Em dezembro de 2016, reportagem do GLOBO mostrou que apartamentos com varanda gourmet e garagem com vagas cobertas eram vendidos por R$ 159 mil. Eram dezenas de edifícios novos, muitos irregulares e em construção. Em muitas áreas, algumas dominadas por milícias, a velha imagem de casas simples havia desaparecido. Enquanto se verticalizava, a paisagem na Muzema era de uma selva de pedra, de verdadeiras favelas de prédios.
Agência O Globo
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