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- Publicada em 26 de Março de 2019 às 22:17

GPS em ônibus de Porto Alegre não tem prazo para implementação

Segundo EPTC, equipamentos estão instalados em 30% dos coletivos

Segundo EPTC, equipamentos estão instalados em 30% dos coletivos


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
Atrasada desde dezembro - prazo previsto em decreto -, a instalação da tecnologia GPS na frota de ônibus de Porto Alegre segue sem previsão de concretização. A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) garante que a implementação está em andamento e espera ter "novidades até o final do primeiro semestre de 2019", segundo a assessoria do órgão. O monitoramento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) aponta que os equipamentos estão instalados em 467 veículos - cerca de 30% do total da frota de 1.544 ônibus.
Atrasada desde dezembro - prazo previsto em decreto -, a instalação da tecnologia GPS na frota de ônibus de Porto Alegre segue sem previsão de concretização. A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) garante que a implementação está em andamento e espera ter "novidades até o final do primeiro semestre de 2019", segundo a assessoria do órgão. O monitoramento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) aponta que os equipamentos estão instalados em 467 veículos - cerca de 30% do total da frota de 1.544 ônibus.
Conforme a ATP, o projeto-piloto do sistema segue em andamento em algumas linhas, como forma de avaliar a eficiência do modelo a ser adotado. Como a tecnologia ainda está em fase de testes, o acesso aos dados não está aberto para consulta. "Como é um grande projeto, considerando o tamanho do sistema, são necessários ajustes e um intenso acompanhamento de todo o processo até que esteja, de fato, aberto ao público", diz a resposta escrita das empresas.
Os testes tiveram início na metade do ano passado, em 38 carros de cinco linhas gerenciadas pelas concessionárias. A localização deve ser uma das ações cumpridas pelos validadores, que cobram a passagem dos clientes que usam o cartão TRI, por meio de um chip semelhante ao utilizado em aparelhos celulares. Os equipamentos já foram adquiridos, mas a troca ainda não foi feita em todas as roletas, e o processo de avaliação dos softwares segue em andamento. Como o contrato com a fornecedora ainda pode ser revisto, a ATP evita falar em custos.
A implementação da localização dos ônibus faz parte de um pacote mais amplo, que inclui a instalação completa de sistemas de reconhecimento facial e câmeras de segurança. Segundo a ATP, o monitoramento por câmeras já está presente em 51% da frota privada da Capital, enquanto a identificação na roleta é realizada em 85% do coletivos. O planejamento, segundo a associação, é que o lançamento do GPS e a totalização do reconhecimento facial ocorram em prazos semelhantes, ainda não definidos. A expansão do monitoramento por câmeras deve ocorrer em um segundo momento.
O decreto sobre o sistema GPS, de setembro de 2017, previa o cumprimento de metas graduais de implementação, que não foram cumpridas pela ATP. A EPTC garante que está monitorando a situação, a partir de informações da associação, mas não é enfática quanto a eventuais advertências ou multas por descumprimento dos prazos. Em resposta escrita à reportagem, o órgão diz apenas que, quando alguma obrigação não é cumprida, é aberto "processo para verificação e penalização das empresas".
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