Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Março de 2019 às 20:53

Manifestantes protestam em Porto Alegre contra a reforma da Previdência

Esquina Democrática recebeu protesto, que também ocorreu em outras cidades brasileiras

Esquina Democrática recebeu protesto, que também ocorreu em outras cidades brasileiras


CLAITON DORNELLES /JC
Matheus Closs
Porto Alegre foi uma das cidades do País a receber ato contra a reforma da Previdência nesta sexta-feira (22). O protesto teve concentração na Esquina Democrática, no Centro Histórico, onde, no final da tarde, um trio elétrico comandou as manifestações contrárias à proposta do governo do presidente Jair Bolsonaro, que já foi entregue à Câmara dos Deputados para apreciação.
Porto Alegre foi uma das cidades do País a receber ato contra a reforma da Previdência nesta sexta-feira (22). O protesto teve concentração na Esquina Democrática, no Centro Histórico, onde, no final da tarde, um trio elétrico comandou as manifestações contrárias à proposta do governo do presidente Jair Bolsonaro, que já foi entregue à Câmara dos Deputados para apreciação.
Além dos diversos sindicatos e movimentos sociais, estiveram presentes lideranças políticas, entre eles os deputados federais gaúchos Fernanda Melchionna (PSOL) e Henrique Fontana (PT).
"Há uma mobilização muito grande no País inteiro porque essa proposta é extremamente cruel e injusta. Ela não é uma proposta de combate à privilégios, é uma reforma que corta a fundo a aposentadoria de pessoas que ganham pouco", criticou o deputado federal Henrique Fontana (PT), que considera a capitalização da previdência uma privatização do sistema. 
Se em cima do palanque, Fernanda abordou uma possível greve geral como forma de combate ao projeto. Já Fontana foi mais moderado ao ser questionado: "Estamos numa fase de acumular debates no País inteiro. Quanto mais as pessoas conhecerem o conteúdo dessa proposta, acredito que vai se formar uma maioria social contra essa mudança. Com isso, ela não vai ter condições de ser votada na Câmara federal", analisou o deputado.
A realização de uma greve geral é tratada como uma última cartada pelos movimentos. "Estamos na rua desde agora, e se o governo insistir com essa proposta aí, vamos chamar uma greve geral. A greve é o último instrumento. Mas, se necessário for, faremos até melhor do que a última que fizemos, em 28 de abril de 2017", disse o secretário de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Antônio Guntzel.
Mesmo longe da aposentadoria, centenas de jovens se organizaram na Esquina Democrática. A presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Porto Alegre (Umespa), Vitória Cabreira, defendeu a organização da juventude diante do assunto. "A gente acha que a reforma é tão prejudicial para a juventude quanto para os trabalhadores, porque os jovens também vão precisar se aposentar em algum momento", disse Vitória.
Além das centrais, pessoas não ligadas a movimentos também ocuparam espaço entre a avenida Salgado Filho e a rua dos Andradas. "Os direitos trabalhistas estão sendo impostos goela abaixo. Essa reforma vem aí para beneficiar minorias. Então, a pressão popular vai ter sim resultado positivo para a classe trabalhadora", disse o professor autônomo de inglês, Luiz Felipe Wehrplotz. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO