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Saúde

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de zika contraído dentro do Estado

Após três anos sem casos autóctones de zika vírus, o Rio Grande do Sul voltou a registrar a infecção pela doença dentro do Estado. Uma jovem de 17 anos, residente em Gravataí e que não fez viagens para fora do Estado, foi confirmada ontem com zika.
Após três anos sem casos autóctones de zika vírus, o Rio Grande do Sul voltou a registrar a infecção pela doença dentro do Estado. Uma jovem de 17 anos, residente em Gravataí e que não fez viagens para fora do Estado, foi confirmada ontem com zika.
Ela passou a apresentar sintomas em 7 de janeiro. Com dor ocular e visão turva, a jovem foi internada no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, sendo primeiramente diagnosticada com neurite ótica e, em 21 de janeiro, com zika.
Segundo nota da Secretaria Estadual da Saúde, a confirmação de que o caso havia sido de fato contraído dentro do território gaúcho veio mais tarde, após uma investigação conduzida pelo Programa Estadual do Controle da Dengue, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), junto à prefeitura de Gravataí e à 2ª Coordenadoria Regional de Saúde (2ª CRS).
Transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, a infecção pelo zika tem como principais sintomas dores de cabeça e nas articulações, febre baixa, coceira, manchas vermelhas no corpo e vermelhidão nos olhos. O vírus foi identificado pela primeira vez no País em 2015.
Em 2016, o Rio Grande do Sul apresentou 44 casos autóctones do vírus. Em 2017, esse número caiu para duas ocorrências, ambas importadas. Já em 2018, nenhum caso, autóctone ou importado, foi registrado no Estado. De acordo com o Cevs, foram notificados sete casos de zika neste ano. As ocorrências ainda são investigadas. 

Casos de dengue no Brasil aumentam 149% em janeiro deste ano

O número de casos prováveis de dengue registrados no Brasil em janeiro deste ano mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 2 de fevereiro, o aumento era de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis - uma incidência de 26,3 casos por 100 mil habitantes.
Ainda segundo a pasta, foram registradas, até o momento, cinco mortes provocadas pela doença, sendo uma no Tocantins, uma em São Paulo, duas em Goiás e uma no Distrito Federal. Em 2018, foram notificados 23 óbitos por dengue.
Por meio de nota, o ministério avaliou que os dados epidemiológicos alertam para a necessidade de intensificação das ações de eliminação de focos do Aedes aegypti em todas as regiões do país.