Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 17 de Março de 2019 às 14:46

Kits de robótica chegam a alunos com super dotação no Rio Grande do Sul

Vera diz que aluno usa altas habilidades para pensar, criar e interagir com a ferramenta tecnológica

Vera diz que aluno usa altas habilidades para pensar, criar e interagir com a ferramenta tecnológica


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Alunos com potencial elevado já começam a experimentar as possibilidades de aprendizado usando os kits de robótica educacional distribuídos pela Secretaria Estadual de Educação a escolas públicas. São 120 pacotes totalizando R$ 132 mil comprados em 2018 para qualificar a educação de alunos com super dotação.
Alunos com potencial elevado já começam a experimentar as possibilidades de aprendizado usando os kits de robótica educacional distribuídos pela Secretaria Estadual de Educação a escolas públicas. São 120 pacotes totalizando R$ 132 mil comprados em 2018 para qualificar a educação de alunos com super dotação.
Estudantes com potencial elevado em uma ou mais áreas, entre elas intelectual, liderança, psicomotricidade e elevada criatividade são considerados com capacidade de super dotação, explica a professora e assessora da educação especial da pasta da Educação, Márcia Garcia.
Márcia detalha que a ferramenta tecnológica busca o desenvolvimento de habilidades e competências de comunicação, além do trabalho cooperativo, criatividade, capacidade de resolver problemas e tomada de decisão. "Ajuda a ampliar a oportunidade de aprendizagem dos estudantes'', resume a professora.
Os kits serão distribuídos para 30 regionais. Em Porto Alegre, os materiais foram distribuídos para as salas de recurso de 21 escolas que têm estudantes com altas capacidades. 
Estão incluídos no conjunto de robótica recebidos pelas escolas: placas e circuitos eletrônicos, sensores de distância ultrassônicos, microcontroladores, resistores, plataformas, conexões para montagem, kit de parafusos e cabos. O número de alunos que pode usar o kit de uma só vez depende do projeto e da dinâmica utilizado, explica a professora Vera Lúcia dos Santos Garcia. 
Segundo Vera Lúcia, para utilizar o kit o aluno usa as suas altas habilidades para pensar, criar e interagir com a ferramenta tecnológica. O aparato tecnológico agrega na formação do estudante ao trabalhar diferentes habilidades cognitivas, desenvolver o potencial criativo.
Para receber o material, as escolas têm de ter alunos com super dotação entre os matriculados, além de um professor habilitado a atender os estudantes. Conforme a professora, a rede pública conta com aproximadamente 230 alunos nessa condição. 
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2019/02/19/206x137/1_mgr190219robotic_anne_frnk021-8630589.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6beedd8341f', 'cd_midia':8630589, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2019/02/19/mgr190219robotic_anne_frnk021-8630589.jpg', 'ds_midia': 'Fotos da professora Vera Lúcia dos Santos Garcia e de um dos 3 kits de robótica enviados para o ensino de tecnologia na escola Escola Estadual de Ensino Médio Anne Frank, em Porto Alegre', 'ds_midia_credi': 'MARCELO G. RIBEIRO/JC', 'ds_midia_titlo': 'Fotos da professora Vera Lúcia dos Santos Garcia e de um dos 3 kits de robótica enviados para o ensino de tecnologia na escola Escola Estadual de Ensino Médio Anne Frank, em Porto Alegre', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '533', 'align': 'Left'}
Kit robótica é composto or itens como placas e circuitos eletrônicos e sensores de distância ultrassônicos. Foto: Marcelo G. Ribeiro/JC
O projeto Robótica na Educação teve início no final de 2018 e continua em 2019. Está nos planos da secretaria promover um curso de qualificação dos professores para uso dos componentes, mediado pelos assessores dos núcleos de tecnologia educacional das coordenadorias regionais de educação, destacou Márcia. O projeto tem formação continuada com carga horária de oito horas. A ideia é atualizar os conhecimentos adquiridos no curso robótica na educação, que é de 40 horas.
Em Porto Alegre, a escola estadual Anne Frank, no bairro Bom Fim, foi uma das 21 beneficiadas com o kit. Vera Lúcia trabalhou na instituição por dez anos, atendendo alunos com altas habilidades na sala de recursos do local. Atualmente, ela integra a assessoria de educação especial da Secretaria Estadual da Educação do Estado (Seduc).
''As salas de recursos são espaços com materiais didáticos e pedagógicos que permitem um trabalho de complementação e suplementação da aprendizagem regular'', destaca a professora. O espaço não substitui a sala de aula tradicional, mas complementa o processo de aprendizagem de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, explica a professora. O acompanhamento no espaço ocorre no contra turno.
Enquanto trabalhou Anne Frank, Vera Lúcia e uma colega assistiam 30 alunos com o perfil que integram a instituição e outras escolas. A professora explica que outros estudantes até podem utilizar os equipamentos das salas de recurso, mas não recebem um atendimento especializado, como os com super dotação. A escola localizada no bairro Bom Fim recebeu dois kits e os professores já estão se organizando para realizar o curso de formação em robótica educacional. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO