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Geral

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2019 às 18:53

Comitê a favor da legitimidade de governo Maduro organiza ato no Centro de Porto Alegre

Ação realizada na Esquina Democrática reuniu cerca de 100 participantes

Ação realizada na Esquina Democrática reuniu cerca de 100 participantes


Lívia Rossa / Divulgação JC
Lívia Rossa
Iniciativa que reúne setores sindicais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também entidades como o Levante Popular da Juventude e Movimento Contestação, além de partidos políticos como PSOL, PcdoB e PT, o Comitê Gaúcho em Solidariedade ao Povo Venezuelano realizou, nesta sexta-feira (22), na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, um ato buscando conversar e informar a população sobre a questão da Venezuela, país que passa por conflitos em suas fronteiras e que teve o bloqueio de ajuda humanitária decretada por Nicolás Maduro.
Iniciativa que reúne setores sindicais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também entidades como o Levante Popular da Juventude e Movimento Contestação, além de partidos políticos como PSOL, PcdoB e PT, o Comitê Gaúcho em Solidariedade ao Povo Venezuelano realizou, nesta sexta-feira (22), na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, um ato buscando conversar e informar a população sobre a questão da Venezuela, país que passa por conflitos em suas fronteiras e que teve o bloqueio de ajuda humanitária decretada por Nicolás Maduro.
Batizada de Pela Paz, Contra a Guerra e pela Autodeterminação do Povo Venezuelano, a ação, que contou com a participação de cerca de 100 pessoas, concentrou-se bem no meio da avenida, espelhando cartazes e faixas que defendiam a legitimidade do governo venezuelano, escolhido em processos eleitorais. Um cartaz com a figura de Donald Trump modificado, com cara de "monstro", e um coração com as cores do Brasil e da Venezuela dizendo "um só coração" compunham o cenário.
Embora esperassem a baixa do movimento por conta do período pré-Carnaval, representantes do Comitê julgaram necessária a intervenção por meio de distribuição de materiais e atividades. De acordo com o coordenador do grupo, Raul Carrion, a invasão da Venezuela pelos Estados Unidos já tem data marcada e deve ocorrer neste sábado (23).
O dirigente acredita que a defesa de um processo de paz por meio de ajuda humanitária é uma ilusão. "De ajuda humanitária isso não tem nada, sabemos que há interesses palpáveis já que a Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo", afirma. Carrion diz que "o pretexto para ajuda humanitária é uma crise forjada pelos Estados Unidos" e ainda que "o governo brasileiro se intrometendo nos assuntos internos do país é uma grave risco à nossa juventude, caso estoure um conflito".
Para o dirigente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Mario Azeredo, o Comitê pretende atingir paz no continente e reconhece a legitimidade do governo eleito, além de crer que não se pode dar ajuda humanitária para um governo que não quer. "As negociações da Venezuela com o mundo estão congeladas e é o bloqueio econômico que está custando vidas", diz Azeredo.
Na preocupação com o Brasil, Azeredo ainda afirma que "se os generais brasileiros que estão na fronteira dialogando com o governo da Colômbia entrarem à força, iremos assistir a um confronto armado nas fronteiras do Brasil e Colômbia com a Venezuela".
Como forma de resolver o problema, caso haja confronto, Azeredo diz que o Comitê deve tentar contato com a embaixada e o consulado da Venezuela em Porto Alegre.
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