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Incêndio

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2019 às 21:55

Polícia apura se fogo no Fêmina foi criminoso

Somente após avaliação de engenheiros, sexto andar será liberado

Somente após avaliação de engenheiros, sexto andar será liberado


/MARIANA CARLESSO/JC
A Polícia Civil recebeu, na tarde de ontem, imagens das câmeras de segurança do hospital Fêmina, que teve o sexto andar atingido por um incêndio no último sábado. A análise das imagens pode ser decisiva para elucidar o caso, na medida em que o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que administra o hospital, manifestou suspeitas de que as chamas tenham sido causadas por um ato criminoso.
A Polícia Civil recebeu, na tarde de ontem, imagens das câmeras de segurança do hospital Fêmina, que teve o sexto andar atingido por um incêndio no último sábado. A análise das imagens pode ser decisiva para elucidar o caso, na medida em que o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que administra o hospital, manifestou suspeitas de que as chamas tenham sido causadas por um ato criminoso.
As imagens mostram um homem em atitude suspeita, circulando em uma das salas atingidas pelo fogo. A pessoa registrada nos vídeos é um enfermeiro, que trabalha há três anos no Fêmina e que, segundo o GHC, estava na escala de plantão no horário em que o incêndio teve início. O delegado Ajaribe Rocha Pinto, titular da 10ª Delegacia de Polícia, ouviu o suspeito ontem, após ele ter comparecido voluntariamente para depor.
No momento, segundo o delegado, o esforço é de reunir elementos para "montar o quebra-cabeça" do caso. "Por enquanto, temos apenas suspeitas, não temos indícios que apontem uma coisa ou outra. Mas sim, essa hipótese (incêndio criminoso) está sendo investigada", afirmou Pinto. Além da análise das câmeras e dos depoimentos de pacientes e profissionais que atuam na unidade, a polícia aguarda pelos resultados da perícia, que devem ser entregues nos próximos dias.
De acordo com o GHC, o Fêmina manteve os atendimentos ontem, realizando consultas marcadas no ambulatório e procedendo o atendimento dos 94 pacientes internados no local. O sexto andar está, no momento, passando por procedimentos de limpeza e higienização.
A direção do hospital informou à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que, além da conclusão dos trabalhos de perícia, é necessário que engenheiros verifiquem a estabilidade da estrutura após o incêndio. Somente após isso, e depois de uma verificação das equipes de Vigilância em Saúde do município, será possível promover a reabertura das áreas evacuadas, o que não deve ocorrer antes desta quarta-feira.
A SMS garante que está em "contato constante" com o GHC, orientando a atenção primária para redirecionar as gestantes enquanto o Fêmina seguir sem atendimento. "Assim que liberadas as áreas para o retorno dos pacientes, e se houver indicação desse retorno, a Central de Leitos da SMS estará coordenando esse fluxo", garante a pasta, em resposta escrita à reportagem.
O fogo se iniciou no quarto 615, que estava desativado e com alguns aparelhos sem uso. No andar, funciona a UTI Neonatal, além de quartos para cuidados intermediários e para o atendimento de gestantes de médio e alto risco. No momento, 33 pessoas estavam internadas na ala. 
No domingo, a direção do hospital admitiu que a unidade funcionava sem um Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o prédio nunca chegou a obter a documentação: o pedido de alvará tramitava pela legislação antiga, anterior à chamada Lei Kiss, de 2017, e não apresenta movimentações desde 2008.

Maternidade do Mãe de Deus é reinaugurada após passar por reforma

Após passar por um projeto de readequação arquitetônica e operacional, foi reinaugurada ontem a maternidade do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. De acordo com a direção, a reforma atingiu uma área de 730 m2, onde estão localizados 24 leitos para atendimento de gestantes e recém-nascidos, e melhorou as condições de conforto e acolhimento na unidade.
Entre as mudanças houve troca de parte do mobiliário e a adoção de cores suaves e temas remetendo ao nascimento, buscando suavizar o ambiente. As instalações para obstetras e para a equipe assistencial também receberam melhorias. Além das mudanças na infraestrutura, a maternidade passará por um aperfeiçoamento nos processos, buscando potencializar o atendimento. Ao todo, para a realização das alterações, a maternidade ficou fechada durante 30 dias.