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- Publicada em 14 de Fevereiro de 2019 às 22:26

'Em nenhum momento houve descuido', diz Pellini sobre cactário

Cactos foram avariados por falta de manutenção em telhado do Jardim Botânico

Cactos foram avariados por falta de manutenção em telhado do Jardim Botânico


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Juliano Tatsch
A ex-secretária estadual do Ambiente e atual secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Ana Pellini, garante que tudo o que poderia ter sido feito para consertar o telhado do cactário do Jardim Botânico de Porto Alegre e para preservar as espécies de vegetais foi feito.
A ex-secretária estadual do Ambiente e atual secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Ana Pellini, garante que tudo o que poderia ter sido feito para consertar o telhado do cactário do Jardim Botânico de Porto Alegre e para preservar as espécies de vegetais foi feito.
A manifestação diz respeito ao processo que tramita na 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, em que ambientalistas denunciam a morte de exemplares de espécies ameaçadas de extinção devido ao não conserto de um telhado quebrado durante temporal em 2017.
Conforme Pellini, a reforma do telhado foi realizada com recursos próprios após não haver empresas interessadas no serviço. "Lançamos diversos convites (modalidade de licitação) e não havia interesse. Primeiro, porque era uma obra pequena e, segundo, porque o Estado acaba atrasando pagamento."
A ex-secretária garante que tudo o que poderia ter sido feito para preservar as espécies foi realizado. "Em nenhum momento houve descuido. Os pesquisadores sabiam que, se tivessem de levar algum cacto para outro local para preservar, tinham liberdade, pois havia outros locais cobertos. Desde o primeiro dia, procuramos tomar as providências, com toda a responsabilidade que sempre se teve em tudo o que fizemos", enfatiza.
Pellini aponta que, na ocasião, consultou uma profissional responsável pelo cuidado dos vegetais a respeito da manutenção do acervo e foi informada de que os exemplares têm um ciclo de vida e acabam morrendo naturalmente.
"Eu tinha essa visão. Se houve descuido, foi um descuido deles, pois existe um curador das coleções e havia muito espaço lá para cuidar disso. Tem uma pessoa que cuida daquilo (cactário) designada na Fundação Zoobotânica. Enquanto fazíamos as medidas administrativas, que não são rápidas como gostaríamos, o curador tem de tomar providências. Mas não acho que houve descuido e nem que houve dano. São os especialistas que sabem como cuidar."
Em relação à matéria "Justiça cobra Sartori e Ana Pellini por dano ambiental", publicada nesta quinta-feira pelo Jornal do Comércio, a ex-secretária de Comunicação do governo José Ivo Sartori, Isara Marques, sustenta que "não há cobrança da Justiça por dano ambiental, mas somente um pedido de esclarecimentos às partes". No processo judicial, Ana Pellini, Sartori, a Fundação Zoobotânica (FZB) e o ex-presidente da FZB, Luiz Fernando Branco, são réus.
Para Pellini, a ação judicial foi uma surpresa. Agora, ela irá apresentar os procedimentos que foram realizados na ocasião. A Justiça deu 15 dias para que os gestores públicos na época apresentem documentos e justificativas. "Vou ter a oportunidade de me manifestar e mostrar que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para repor o telhado assim que ele foi danificado pelo temporal. Confio que tudo isso irá se esclarecer", conclui.
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