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Geral

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2019 às 13:49

Vale informa início de operação de duas membranas de contenção no Rio Paraopeba

Iniciativa faz parte de medidas de contenção e recuperação do local

Iniciativa faz parte de medidas de contenção e recuperação do local


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
Duas das três membranas de proteção do sistema de captação de água de Pará de Minas, no Rio Paraopeba, já estão em funcionamento, informou a Vale nesta segunda-feira (4). A segunda barreira foi colocada no domingo (3) e a primeira, no sábado (2).
Duas das três membranas de proteção do sistema de captação de água de Pará de Minas, no Rio Paraopeba, já estão em funcionamento, informou a Vale nesta segunda-feira (4). A segunda barreira foi colocada no domingo (3) e a primeira, no sábado (2).
"A terceira estrutura deve ser instalada hoje (segunda-feira), mas isso depende das condições meteorológicas. O local vem, desde ontem (domingo), sofrendo com muita chuva e ventos fortes", informa a mineradora
Segundo as equipes de campo da Vale, as barreiras já instaladas estão se comportando bem, apesar do mau tempo. Pará de Minas fica a cerca de 40 quilômetros de Brumadinho. A empresa ressalta que a colocação das membranas de proteção é uma medida preventiva, de modo a garantir que o abastecimento de água do município seja contínuo.
Conforme a mineradora, a iniciativa faz parte do plano apresentado no último dia 30 de janeiro pela empresa ao Ministério Público e aos órgãos ambientais, com atuação em três trechos, onde serão realizadas diferentes medidas de contenção e recuperação.
A captação de água de Pará de Minas está no terceiro trecho, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, razão pela qual foi instalada no trecho a membrana de contenção, que tem o potencial de reter os sedimentos ultrafinos. Segundo os técnicos, serão realizadas diferentes ações conforme as características do curso d'água e o do material presente no rio, que reforçará a proteção do sistema de captação.
A Vale explica que a barreira de contenção instalada tem 30 metros de comprimento e profundidade de dois a três metros. A estrutura funciona como um tecido filtrante, evitando a dispersão das partículas sólidas (argila, silte, matéria orgânica etc), que provocam a turbidez da água e altera sua transparência.
Para manter a verticalidade das cortinas antiturbidez, há correntes metálicas na borda inferior (na parte imersa), onde são acoplados pesos, não permitindo que o fluxo do rio faça a cortina subir até a superfície da água. Já o elemento flutuante utilizado é uma boia cilíndrica, que pode ser utilizada para conter o avanço de elementos suspensos na água.
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