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- Publicada em 22 de Janeiro de 2019 às 19:09

Paralisação de funcionários atinge três setores do Hospital de Clínicas

Nessa quarta-feira trabalhadores do Hospital de Clínicas pretendem realizar uma paralisação

Nessa quarta-feira trabalhadores do Hospital de Clínicas pretendem realizar uma paralisação


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Igor Natusch
Trabalhadores dos setores de creche, lavanderia e refeitório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vão cruzar os braços durante toda a quarta-feira (23). A paralisação foi definida em assembleia do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS), e foi motivada pela redução ou eliminação de adicionais de insalubridade e periculosidade. Segundo a entidade, mais de 200 funcionários foram atingidos pelas mudanças, que foram implementadas há poucos dias.
Trabalhadores dos setores de creche, lavanderia e refeitório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vão cruzar os braços durante toda a quarta-feira (23). A paralisação foi definida em assembleia do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS), e foi motivada pela redução ou eliminação de adicionais de insalubridade e periculosidade. Segundo a entidade, mais de 200 funcionários foram atingidos pelas mudanças, que foram implementadas há poucos dias.
De acordo com o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter, os funcionários atingidos estão predominantemente na faixa de salários mais baixos do hospital, de forma que o corte impacta de forma mais pesada no orçamento de suas famílias. O secretário-geral do sindicato, Julio Jesien, reforça as críticas, alegando que os valores são "irrisórios" na realidade do Clínicas e correspondem a menos de 0,003% do orçamento do hospital.
Segundo o sindicato, a possibilidade de mexer nos adicionais vem sendo tratada pelo hospital desde 2017, junto à Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União. Os trabalhadores, porém, nunca teriam sido informados sobre o andamento do processo. Ao implementar a medida imediatamente após o anúncio da mesma, o HCPA teria criado sério prejuízo a seus funcionários, sem dar tempo para um contingenciamento antes dos cortes serem efetivados. 
Em nota, o Hospital de Clinicas informou que foram realizadas auditoriais sobre os adicionais de insalubridade e periculosidade quanto ao atendimento de critérios técnicos e legais, quando se constatou a necessidade de readequação de alguns postos de trabalho.
Em relação ao protesto dos funcionários, a instituição reitera  que respeita o direito de manifestação e descarta que haverá prejuízos ao atendimento. O Clínicas também esclarece que as medidas são efeitos de auditorias de orgãos como a Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal de Contas da União (TCU)
 
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