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- Publicada em 21 de Janeiro de 2019 às 22:29

Barra do Ribeiro deve ter catamarã até abril

Revitalização do antigo atracadouro do Engenho Santo Antônio prepara a operação em Barra do Ribeiro

Revitalização do antigo atracadouro do Engenho Santo Antônio prepara a operação em Barra do Ribeiro


EDUARDO RIBAS/ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Isabella Sander
Que tal curtir as praias de Barra do Ribeiro chegando de catamarã? A previsão é que, entre março e abril, isso já seja possível. Segundo a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), a oferta de uma linha da embarcação só depende do término da revitalização do antigo atracadouro do Engenho Santo Antônio, em andamento através de parceria público-privada. A obra faz parte de um projeto maior, de criação, no espaço, de um centro cultural.
Que tal curtir as praias de Barra do Ribeiro chegando de catamarã? A previsão é que, entre março e abril, isso já seja possível. Segundo a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), a oferta de uma linha da embarcação só depende do término da revitalização do antigo atracadouro do Engenho Santo Antônio, em andamento através de parceria público-privada. A obra faz parte de um projeto maior, de criação, no espaço, de um centro cultural.
O projeto de criar uma linha do catamarã entre o Cais Mauá, em Porto Alegre, e o município é antigo e chegou a ser prometido para fevereiro de 2018. Tirar esse projeto do papel, porém, dependia da revitalização do atracadouro, que, a princípio, seria feita pela prefeitura de Barra do Ribeiro. O clube Veleiros do Sul chegou a entrar como parceiro, interessado em criar uma filial no local, mas, com a saída do até então comodoro Eduardo Ribas, a parceria foi deixada de lado. Ribas, no entanto, se manteve como voluntário na revitalização, e está fazendo mudanças no projeto.
A revitalização começou no ano passado, ainda com o projeto elaborado junto ao Veleiros. O estudo está recebendo modificações para deixar de ter um viés mais clubista e passar a ter um cunho desenvolvimentista, com atividades sociais, através de fundos de fomento como o Funcriança e o Fundo do Idoso, e culturais. A ideia é que o local tenha uma escola profissionalizante, centro de eventos, teatro, comércios, serviços, escritórios, atelier, museu e um deck, além do terminal hidroviário/rodoviário.
Em paralelo à obra, Ribas mantém contato com a CatSul, empresa que opera o catamarã, para viabilizar o transporte. "O catamarã é a âncora do projeto. Estamos em fase de desenvolvimento e orçamentação junto à CatSul e já temos licença de outorga de desassoreamento na Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam). Em breve, faremos a primeira viagem", promete.
A viagem inaugural estava marcada para março, mas o serviço depende de o píer municipal estar pronto. Como está localizado em área pública, ele conta com execuções por parte da prefeitura de Barra do Ribeiro, em parceria com entidades privadas e apoiadores, como a empresa Celulose Riograndense.
O superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto, afirma que não há problemas, por parte da fundação, em criar uma linha até Barra do Ribeiro, mas que o antigo trapiche não tinha condições de garantir uma atracação segura. A antiga base era usada para cargas, mas estava degradada pelo tempo. Os pré-requisitos estabelecidos pela Metroplan para disponibilizar a linha eram a revitalização do atracadouro e a reorganização do transporte municipal, para que a população conseguisse chegar até o local.
O catamarã terá, inicialmente, linhas apenas nos horários com demanda - início da manhã e final da tarde de dias de semana. Nos fins de semana e feriados, diante da demanda, a ideia é oferecer um serviço na internet de agendamento de partidas, no qual a CatSul receberá solicitações de fretamento do barco e o disponibilizará quando necessário. "Temos o máximo interesse em que o transporte hidroviário prospere, porque facilita, esvazia as ruas e faz com que as pessoas ganhem tempo no deslocamento", defende Bisch Neto.
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