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- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 01:00

Demora em pagamento interrompe serviço de limpeza no HPS

Prefeitura garante que higienização foi normalizada na tarde de ontem

Prefeitura garante que higienização foi normalizada na tarde de ontem


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) garante que está normalizado o pagamento da empresa responsável pelas atividades de higienização, lavanderia e nutrição do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS). Segundo a Associação dos Servidores do Hospital de Pronto Socorro (ASHPS), o atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados teria causado a paralisação dos serviços na segunda-feira, o que colocaria a saúde dos pacientes e servidores em risco. A prefeitura, porém, diz que o pagamento foi feito na manhã de ontem e a limpeza foi retomada durante a tarde.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) garante que está normalizado o pagamento da empresa responsável pelas atividades de higienização, lavanderia e nutrição do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS). Segundo a Associação dos Servidores do Hospital de Pronto Socorro (ASHPS), o atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados teria causado a paralisação dos serviços na segunda-feira, o que colocaria a saúde dos pacientes e servidores em risco. A prefeitura, porém, diz que o pagamento foi feito na manhã de ontem e a limpeza foi retomada durante a tarde.
"A paralisação é motivo para grande preocupação, pois causa lixeiras lotadas, leitos inativados, sujeira em diversos locais e falta de itens básicos, como, por exemplo, papel toalha. Essa última situação, inclusive, é um problema que se arrasta por bastante tempo no HPS", diz a ASHPS, em nota. A associação descreve a situação como "de extrema gravidade", e alerta que a continuidade pode resultar na interrupção de procedimentos e internações. A entidade também manifestou críticas à política de terceirizações, que "desvaloriza trabalhadores de setores como o de limpeza, fundamentais para um atendimento de qualidade".
O pagamento dos salários para os responsáveis pela empresa, segundo a ASHPS, estaria interrompido desde a troca da empresa terceirizada. No momento, os serviços são prestados de forma emergencial pela empresa Líder Sul, que assumiu desde que a prestadora anterior foi inabilitada por problemas na prestação de contas. Segundo a prefeitura, a atual terceirizada entregou a documentação na sexta-feira. Assim, alega que não há atraso no pagamento, já que o depósito seria feito dentro do prazo legal para análise da documentação, de dois dias úteis.
A assessoria da SMS ressalta que as reclamações não foram feitas por pacientes, o que evidencia que a paralisação não trouxe impacto aos usuários. A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirmou, em uma rede social, que a UTI de trauma pediátrico do HPS teria sido interditada devido à suspensão dos serviços, o que não foi confirmado pela SMS.
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