Mais de 3,1 mil pessoas ainda estão fora de suas casas ou perderam as residências com as cheias de rios no Rio Grande do Sul. Alegrete, na Fronteira Oeste, é o município mais atingido, segundo o boletim da Defesa Civil na manhã deste sábado (12). O governador gaúcho, Eduardo Leite sobrevoou as áreas atingidas neste sábado.
"Sobrevoando o Alegrete! As cenas são impressionantes. Estamos trabalhando para dar suporte às prefeituras e assistência às famílias atingidas", postou Leite, no seu perfil no Twitter, com fotos feitas por ele com seu celular e postadas.
A previsão do tempo indica que as chuvas vã continuar em todo o Estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) adverte "para pancadas de chuva de intensidade moderada a forte com volumes acumulados significativos no sul do Rio Grande do Sul". O norte de Santa Catarina e sul do Paraná podem ter granizo. Em Porto Alegre, a previsão é d pancadas de chuva até este domingo (13). O tempo se mantém encoberto.
Como a elevação do rio afeta o bombeamento de água da empresa de abastecimento, há problema de água na maior parte da cidade. A retomada da operação começou neste sábado, aos poucos. O problema atinge também São Gabriel. Barco é o principal meio de transporte nas áreas próximas ao leito do rio, que ficaram total ou parcialmente submersas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve de interditar, na tarde dessa sexta-feira (11), um trecho da BR-290, no km 578, em Alegrete, pois a água estava cobrindo a pista. Motoristas tiveram de fazer desvio entre o trevo do Caverá e a entrada da Vila Nova Brasília, aumentando em um quilômetro e meio o trajeto.
A rodovia é a principal ligação entre a Região Metropolitana de Porto Alegre, vindo do Litoral e Santa Catarina, à fronteira com a Argentina. O trânsito foi liberado na manhã deste sábado.