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CULTURA

- Publicada em 09 de Janeiro de 2019 às 22:47

Carnaval de Rua de Porto Alegre será durante o dia

Cerca de 30 blocos de Porto Alegre se apresentarão de 16 de fevereiro a 24 de março

Cerca de 30 blocos de Porto Alegre se apresentarão de 16 de fevereiro a 24 de março


MARCO QUINTANA/JC
A hora de botar o bloco na rua está chegando. Em 2019, Porto Alegre terá 30 eventos de Carnaval de Rua, com o desfile de, pelo menos, 30 blocos na orla do Guaíba, na Cidade Baixa e no Centro Histórico, além de outros oito eventos descentralizados, em bairros mais distantes da cidade. Todos os desfiles serão promovidos durante o dia e no início da noite, entre as 8h e as 21h, de 16 de fevereiro a 24 de março.
A hora de botar o bloco na rua está chegando. Em 2019, Porto Alegre terá 30 eventos de Carnaval de Rua, com o desfile de, pelo menos, 30 blocos na orla do Guaíba, na Cidade Baixa e no Centro Histórico, além de outros oito eventos descentralizados, em bairros mais distantes da cidade. Todos os desfiles serão promovidos durante o dia e no início da noite, entre as 8h e as 21h, de 16 de fevereiro a 24 de março.
Um edital foi publicado ontem pela prefeitura - o que selecionará a empresa que administrará o Carnaval de Rua deste ano. O outro, para credenciar os blocos interessados em participar do evento, deve ser publicado até amanhã. A abertura das propostas para ambos os pregões eletrônicos está marcada para a manhã de 22 de janeiro.
A empresa vencedora do certame ficará responsável por oferecer banheiros químicos, estrutura para fazer bloqueios de trânsito, infraestrutura para atendimento médico e escolher promotores de venda de bebidas e alimentos, além de garantir a proteção de áreas verdes e monumentos, fazer a programação visual, a divulgação do Carnaval e a limpeza urbana dos desfiles. Para os blocos, a empresa licitada deverá oferecer os carros de som para os trios elétricos. A administradora do evento poderá selecionar até cinco patrocinadores parceiros.
Os blocos a se apresentarem serão escolhidos através de comissão formada por representantes das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Cultura. Serão até 30 blocos, dos cerca de 80 registrados em Porto Alegre. Os blocos poderão ter seus próprios patrocinadores e fontes de recursos para os desfiles, como financiamentos coletivos, por exemplo, mas os projetos para os eventos precisarão ser alinhados junto à empresa organizadora do evento e à prefeitura. O município licenciará pedidos de eventos independentes de celebrações do Carnaval de 26 de janeiro a 10 de fevereiro e de 30 de março a 14 de abril.
Para participarem dos desfiles da Cidade Baixa, além de critérios como histórico e relevância, os blocos também precisarão comprovar origem e tradição de atuação no bairro. A Cidade Baixa sediará os festejos nos dias 2 e 5 de março (sábado e terça-feira de Carnaval). Em cada um dos dias, haverá dois eventos, um mais cedo e outro mais tarde.
Esta é a primeira vez que um Carnaval de Rua é realizado através de edital em Porto Alegre. A novidade é que a prefeitura atuará na preparação do evento, através de edital e seleção dos blocos, mas sem aportar recursos públicos e colocando menos recursos humanos à disposição do Carnaval. "A ideia é que, com a iniciativa privada fazendo tudo ou quase tudo, o evento seja mais organizado, grandioso e tenha mais segurança e conforto para que todos, desde os ligados direta ou indiretamente ao Carnaval até aqueles que não têm nada a ver com aquilo, tenham dias melhores na cidade quando o evento acontecer", afirma o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

Prefeitura estuda alternativas para desfile de escolas de samba

Enquanto a União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre promete garantir o desfile das escolas de samba da cidade independentemente de aporte de recursos da prefeitura, o município busca alternativas para que a Capital volte a ter um Carnaval competitivo. Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, o objetivo é chegar a um formato nos moldes do encontrado para o Carnaval de Rua. "Queremos que a iniciativa privada potencialize e viabilize eventos religiosos e culturais que antes tinham recursos públicos, e que possamos qualificar, melhorar e dar mais credibilidade e organização a essas atrações", pontua.
Marchezan cita que, em 2016 - último ano em que a prefeitura aportou recursos para os desfiles -, o valor dispendido foi de R$ 7 milhões, e que a maior parte desse investimento não teve prestação de contas. "Decidimos não aportar mais, já que ainda não temos condições mínimas de oferecer serviços básicos, como educação, saúde e infraestrutura, e, há 20 anos, acabamos o ano devendo para fornecedores e servidores", justifica o prefeito.
"O edital do Carnaval de Rua é a primeira iniciativa nesse sentido, que esperamos ser bem-sucedida. Se conseguirmos viabilizar algo parecido no Carnaval competitivo, maior, menor ou um pouco diferente, já seria um grande avanço", avalia.