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Clima

- Publicada em 07 de Janeiro de 2019 às 22:34

Dias quentes exigem reposição de sais minerais

Queda de pressão demanda cuidados, porque geram risco de desmaios e quedas

Queda de pressão demanda cuidados, porque geram risco de desmaios e quedas


MARCELO G. RIBEIRO/JC
As altas temperaturas dos últimos dias fazem muita gente lembrar automaticamente de algumas sensações, como fraqueza, tontura e pouca energia. O motivo, regra geral, é a queda de pressão gerada pelo calor. Junto à queda de pressão, entretanto, um risco silencioso à saúde precisa receber atenção: a perda de líquido e sais minerais, através do suor, da respiração e de casos de gastroenterite. Para enfrentá-lo, é preciso consumir mais água do que o habitual, além de isotônicos e alimentos ricos em sais minerais. Pessoas com quadros de insuficiência cardíaca ou renal podem ter indicação de consumo mais baixo de água, mas, em geral, o consumo do líquido deve ser entre 1,5 e 2 litros de água por dia.
As altas temperaturas dos últimos dias fazem muita gente lembrar automaticamente de algumas sensações, como fraqueza, tontura e pouca energia. O motivo, regra geral, é a queda de pressão gerada pelo calor. Junto à queda de pressão, entretanto, um risco silencioso à saúde precisa receber atenção: a perda de líquido e sais minerais, através do suor, da respiração e de casos de gastroenterite. Para enfrentá-lo, é preciso consumir mais água do que o habitual, além de isotônicos e alimentos ricos em sais minerais. Pessoas com quadros de insuficiência cardíaca ou renal podem ter indicação de consumo mais baixo de água, mas, em geral, o consumo do líquido deve ser entre 1,5 e 2 litros de água por dia.
Segundo o médico de família João Henrique Godinho Kolling, da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Cecília, os períodos de mais calor costumam ter registro de casos de gastroenterite, também conhecida como intoxicação alimentar, em virtude da conservação inadequada de alimentos e ao contato com água contaminada. A doença pode gerar sintomas como febre, enjoo, diarreia e vômito. Além de tratar a intoxicação, é preciso repor o líquido e os nutrientes perdidos.
A indicação de Kolling é que pessoas que passarem por uma gastroenterite busquem atendimento em unidades de saúde, que oferecem reposição de sais minerais através de soros. "Os idosos são os que mais se ressentem nesse tipo de quadro, porque não sentem tanta sede e são mais frágeis. Por isso, eles precisam de suporte da família, no sentido de estimular a ingestão de líquidos", recomenda. Além dos idosos, também é preciso estar atento ao baixo consumo por crianças, que costumam não ter tanta iniciativa para tomar água.
A pressão baixa também demanda cuidados, principalmente com idosos, porque geram risco de desmaios e quedas, que podem culminar em complicações graves, como fraturas e traumas cranianos. A pressão baixa pode ser prevenida também com um consumo adequado de água, uma vez que é causada pela falta de líquidos no organismo e por insuficiência venosa (varizes), o que gera circulação insuficiente de sangue no corpo. O uso de sal para aumentar a pressão também deve ocorrer com parcimônia, visto que excesso de sal causa retenção de líquido. "Se a pessoa está muito mal, até dá para usar o sal, mas não como rotina. O mais importante é deitar a pessoa e levantar suas pernas", pontua.
Outro alerta do médico de família é para idosos que fazem tratamento para hipertensão, que, ao sentirem a pressão baixar em períodos de calor, suspendem por conta própria o uso dos medicamentos. "Ouvimos relatos de pessoas que sentem a pressão cair e interrompem os medicamentos. Isso não pode acontecer, é preciso buscar uma UBS para receber as orientações adequadas", ressalta. Com o calor, o médico pode, por exemplo, ajustar o remédio ministrado durante o período.
Na fuga do desconforto gerado pelo calor excessivo, é importante, ainda, evitar o choque térmico sentido pelo corpo por conta de um ar-condicionado muito gelado. "As pessoas saem de extremos de temperatura e podem ter um mal-estar por isso, além de sentirem o ar ressecar", afirma Kolling. Conforme o médico, trata-se de uma situação artificial do clima, a qual o organismo não está preparado para lidar. A mudança brusca pode atrapalhar o equilíbrio da temperatura do corpo e trazer eventuais quedas na imunidade, além de agravar quadros alérgicos.
 

Chuva e vento causam transtornos em Porto Alegre

 Agência do INSS no Centro teve as vidraças quebradas com o temporal.

Agência do INSS no Centro teve as vidraças quebradas com o temporal.


MARCO QUINTANA/JC
Um temporal com fortes rajadas de ventos causou transtornos ontem à tarde em Porto Alegre, principalmente nas regiões Norte e Leste. Houve registros de congestionamentos devido à queda de energia elétrica, deixando fora de operação semáforos nessas zonas. Também houve queda de vidros e tapumes de prédios, além de quedas de postes e de árvores.
A MetSul Meteorologia apontou rajadas de vento de até 85 km/h na região do aeroporto Salgado Filho e de até 101,9 km/h na Base Aérea de Canoas. Em Porto Alegre, o efeito de afunilamento entre os prédios causou rajadas intensas, culminando em "chuva" de vidros de janelas de um prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na esquina da travessa Mário Cinco Paus com a rua Uruguai, e de um prédio comercial, na esquina da rua Caldas Júnior com a avenida Mauá. Um tapume caiu de um prédio na Rua dos Andradas, danificando carros estacionados em frente ao local.
A chuva deve continuar hoje em todo o Rio Grande do Sul. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo ficará nublado a encoberto, com pancadas de chuva e possíveis trovoadas em áreas isoladas. Há possibilidade de chuva forte com queda de granizo em áreas isoladas do Norte, do Noroeste e do Nordeste gaúchos. A temperatura ficará entre 18 e 34 graus no Estado e entre 25 e 29 graus na Capital. A chuva deve se manter nos dias subsequentes.