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- Publicada em 27 de Dezembro de 2018 às 15:59

Com aumento do abandono de animais, ONG Patas Dadas fecha pela segunda vez

Abandono de animais neste final de ano, superlotação e dívidas comprometem ONG

Abandono de animais neste final de ano, superlotação e dívidas comprometem ONG


JONATHAN HECKLER/JC
A organização não governamental (ONG) Patas Dadas, que acolhe principalmente cachorros e gatos abandonados, anunciou seu segundo fechamento do ano na véspera de Natal, informando que está sem espaço para novos animais e pedindo doações para continuar funcionando.
A organização não governamental (ONG) Patas Dadas, que acolhe principalmente cachorros e gatos abandonados, anunciou seu segundo fechamento do ano na véspera de Natal, informando que está sem espaço para novos animais e pedindo doações para continuar funcionando.
Por meio de um post em sua página no Facebook publicado no dia 24, a ONG informou que enfrenta superlotação do canil em razão do aumento no número de abandonos característico do final de ano e de uma dívida de cerca de R$ 20 mil com clínicas veterinárias parceiras.
Contando com apenas um canil com 48 baias, o Patas Dadas atua desde 2009 em Porto Alegre, resgatando animais em situação de rua e proporcionando atendimento veterinário até que eles encontrem um lar. Atualmente, abriga cerca de 60 animais - a maioria formada por cães -, vivendo no canil ou em lares temporários, nos quais os bichinhos ficam à espera de adoção. 
Conforme uma das voluntárias, Beatriz Pitrofski, que trabalha na ONG desde 2012, o final de ano é uma época complicada para o resgate de animais, pois muitas pessoas resolvem aproveitar a época de veraneio no litoral e acabam abandonando os próprios pets nas proximidades da instituição.
A ONG informou que não fará novos resgates, até que a situação de espaço físico e financeira volte ao normal.
A principal fonte de renda do Patas Dadas é o apadrinhamento, seguido da venda de produtos como agendas, bottons, camisetas e calendários, doações em dinheiro e um financiamento coletivo e contínuo via internet. Ao optar pelo apadrinhamento, o interessado escolhe um cão e também algo com que contribuir mensalmente, seja com ração, vacina, antipulgas ou castração.
O voluntariado é outro importante fator para o funcionamento da organização. O grupo de voluntários da entidade conta com cerca de cem voluntários. No entanto, o número de ativos - que trabalham no canil, passeiam com os cães e ajudam nos eventos - contabilizam um pouco mais de 50. "Com a época de férias, o trabalho no canil fica comprometido", informa Beatriz. 
Após o anúncio de fechamento, a voluntária informa que as doações aumentaram, e diversas pessoas enviaram e-mails à ONG interessadas em doar ou atuar como voluntário. A expectativa agora é de arrecadar mais fundos para continuar com as atividades. "Qualquer doação é bem-vinda e há várias maneiras de ajudar", informou Beatriz. As maneiras de contribuir podem ser conferidas no site da instituição.
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