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- Publicada em 20 de Dezembro de 2018 às 12:36

Dez milhões de pessoas passaram a acessar internet no País ao final de 2017, diz IGBE

Maior expansão no uso aconteceu na faixa etária de mais de 60 anos

Maior expansão no uso aconteceu na faixa etária de mais de 60 anos


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Agência Estado
Dez milhões de pessoas passaram a acessar a internet no Brasil em 2017, 2,3 milhões delas com mais de 60 anos. Com isso, quase sete em cada dez brasileiros utilizavam a tecnologia no último trimestre do ano passado, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) coletou os dados suplementares sobre tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (20).
Dez milhões de pessoas passaram a acessar a internet no Brasil em 2017, 2,3 milhões delas com mais de 60 anos. Com isso, quase sete em cada dez brasileiros utilizavam a tecnologia no último trimestre do ano passado, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) coletou os dados suplementares sobre tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (20).
A maior expansão no uso da internet aconteceu na faixa etária de mais de 60 anos. O aumento nesse grupo foi de 25,9% entre 2016 e 2017. De forma geral, os dados do levantamento do IBGE mostram que o crescimento do número de usuários de internet foi maior que o da população em geral. Enquanto o número de brasileiros com mais de 10 anos aumentou 0,8% entre 2016 e 2017. O número de usuários de internet nessa mesma faixa subiu 8,8%.
"Esse crescimento entre os maiores de 60 anos foi o maior entre todas as faixas etárias. A população desse grupo aumentou em 1 milhão de pessoas, mas 2,3 milhões passaram a usar a tecnologia" afirma a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, Adriana Araújo Beringuy. A comparação mostra que 1,3 milhão de novos usuários já estavam na faixa dos mais idosos em 2016 e só agora aderiram à internet.
A troca de mensagens de texto e voz e de imagens é o principal uso da internet para 95,5% dos brasileiros com mais de 10 anos. As chamadas de voz e vídeo passaram a ser o segundo uso mais recorrente para a maioria dos brasileiros. 83,8% dos entrevistados disseram usar a rede para chamadas, 10 pontos percentuais acima dos 73,3% que declararam essa finalidade na pesquisa de 2016, e mais do que os 81,8% que declararam assistir vídeos da internet.
Apesar da abrangência e dos grandes números, as barreiras para uso da internet continuam grandes. Um em cada quatro domicílios brasileiros não tem nenhum morador familiarizado com a tecnologia e 75,2% das pessoas que informaram não acessar a internet alegaram não saber usá-la.
Além disso, 30% dos entrevistados consideram o serviço caro. Na área rural, 21,3% dos domicílios ainda não têm o serviço disponível, contra apenas 1,2% dos lares na área urbana. O uso de internet entre a população ocupada é 42% maior que entre os não ocupados. No Nordeste, é quase 50% maior.
Os dados suplementares sobre tecnologia da Informação e Comunicação da Pnad Contínua mostram a hegemonia da telefonia móvel no País. O celular era o equipamento utilizado para acessar a internet em 98,7% dos domicílios no fim do ano passado e a banda larga móvel também era mais abrangente. Está em 78,5% dos lares enquanto 73,5% das residências têm banda larga fixa.
A presença de computadores e tablet nos domicílios caiu, da mesma forma que o uso desses equipamentos para acessar internet. Quase 835 mil lares no País deixaram de ter microcomputador e 814 mil deixaram de ter tablet em 2017, de acordo com o suplemento da Pnad Contínua.
A pesquisa mostra que, em 2017, o uso da TV para acessar internet nos domicílios aumentou. Passou de 11,7% para 16,1%. Já o acesso a internet por computador pessoal nos domicílios caiu quase 10%, apenas 52,3% dos lares utilizam o meio contra 57,8% em 2016. No caso dos tablet, a redução foi de 13%, de 17,8% para 15,5% das residências.
"A presença desses dois equipamentos nos domicílios vem caindo", afirma a analista Adriana Araújo Beringuy.
Segundo ela, entre 2016 e 2017, houve uma modernização do estoque de TV , embora os aparelhos de tubo ainda estejam presentes em 38,9% dos lares brasileiros. "Houve um crescimento da tela fina", diz. No período entre a Olimpíada de 2016 e a Copa do Mundo de 2018, o número de domicílios com esse tipo de dispositivo alcançou quase 70%.
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