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- Publicada em 18 de Dezembro de 2018 às 21:43

MP privilegia jornal ao divulgar condenação inédita

Antes de ir ao ar no site do MP-RS, notícia vazou com o alerta sobre publicação em Zero Hora

Antes de ir ao ar no site do MP-RS, notícia vazou com o alerta sobre publicação em Zero Hora


SITE MPRS/REPRODUÇÃO/JC
A forma como a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul pretendia divulgar um caso inédito, nesta terça-feira (18), causou indignação em redações em Porto Alegre.
A forma como a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul pretendia divulgar um caso inédito, nesta terça-feira (18), causou indignação em redações em Porto Alegre.
Antes de ir ao ar no site do MP-RS, a notícia “Em decisão inédita no Estado estudante de Medicina é condenado a 14 anos de prisão por estupro virtual” vazou com o alerta “(ESPERAR ZH DAR)”, indicando que o texto só iria a público após a veiculação pelo jornal Zero Hora.
Entre jornalistas que viram reproduções do post da notícia em redes como Instagram e Twitter, a reação foi de inconformidade diante do privilégio no repasse da informação, em caso que foi amplamente divulgado quando ocorreu a ação da polícia em 2017.
O Jornal do Comércio tentou obter a confirmação sobre a condenação junto ao MP às 14h24min, ao tomar contato com o post, mas a assessoria do órgão disse que só liberaria a notícia nesta quarta-feira (19), alegando que havia sigilo no processo e que daria com mais dados.
A repercussão aumentou e o MP liberou a nota às 14h50min, indo ao ar no site da GaúchaZH, às 14h57min. Como dependia de confirmação de dados pelo MP, o site do JC só noticiou depois disso, além de buscar auxílio da imprensa do Tribunal de Justiça.
Diariamente, o JC abre espaço ao trabalho do MP, justamente pela relevância pública e interesse jornalístico da sua atuação. Desta forma, lamenta a conduta de privilegiar um veículo de imprensa ao invés de divulgar a informação para toda a sociedade.
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