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- Publicada em 19 de Novembro de 2018 às 01:00

Prefeitos demitiram médicos para contratar cubanos, diz Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ontem que alguns prefeitos demitiram médicos para contratar cubanos e "ficarem livres da responsabilidade". Ele não citou quais prefeituras teriam feito isso. "Tem prefeitura que simplesmente mandou embora o seu médico para pegar o cubano, quer ficar livre da responsabilidade. A convocação é só em situações extraordinárias", disse ao visitar a competição mundial de jiu-jitsu Abu Dhabi Grand Slam, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ontem que alguns prefeitos demitiram médicos para contratar cubanos e "ficarem livres da responsabilidade". Ele não citou quais prefeituras teriam feito isso. "Tem prefeitura que simplesmente mandou embora o seu médico para pegar o cubano, quer ficar livre da responsabilidade. A convocação é só em situações extraordinárias", disse ao visitar a competição mundial de jiu-jitsu Abu Dhabi Grand Slam, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.
A saída de Cuba do programa Mais Médicos repercutiu na cidade gaúcha de Chapada (a 336 quilômetros de Porto Alegre). Com uma população de 9.597 habitantes, a preocupação era perder o único médico cubano da cidade.
O prefeito Carlos Alzenir Catto (PDT) resolveu pensar rápido. Por sugestão da atual secretária municipal de Saúde, ainda na quarta-feira passada, chamou o médico Richel Collazo Cruz, 36 anos, para conversar em seu gabinete e propor que ele assumisse a pasta. "Gostaríamos que ele continuasse no município, porque foi muito bem aceito pela comunidade. É um bom médico, nunca nos deixou na mão. Se entrar na nossa página no Facebook, vai ver os elogios. Claro que gostaríamos que ele continuasse médico aqui, mas se não dá...", diz o prefeito, que ainda não recebeu a resposta de Collazo ao convite.
No começo de outubro, Chapada abriu um edital para contratar três médicos especializados em saúde da família, num regime de 40 horas semanais, pelo salário de R$ 11 mil, durante um ano. Catto chegou a prorrogar o prazo de inscrições, mas não apareceram interessados.
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