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Geral

- Publicada em 17 de Novembro de 2018 às 13:31

Conta de água dos porto-alegrenses aumenta 8,68% depois de 22 meses sem reajuste

Os novos valores de tarifas incidirão na despesa que será cobrada a partir de dezembro

Os novos valores de tarifas incidirão na despesa que será cobrada a partir de dezembro


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Patrícia Comunello
A semana termina com mais um anúncio de aumento de preços de serviços públicos ou dependentes de poucos fornecedores, como combustíveis. Depois de reajustes da conta de luz da CEEE-D (8,3% para consumidor residencial) e do gás natural veicular (GNV) (8,95% de aumento), agora é a vez da água de Porto Alegre.
A semana termina com mais um anúncio de aumento de preços de serviços públicos ou dependentes de poucos fornecedores, como combustíveis. Depois de reajustes da conta de luz da CEEE-D (8,3% para consumidor residencial) e do gás natural veicular (GNV) (8,95% de aumento), agora é a vez da água de Porto Alegre.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informou neste sábado (17) que vai elevar em 8,68% a conta dos clientes na Capital. A decisão foi publicada nessa sexta-feira (16) no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). O reajuste incide no serviço já em novembro e incidirá nas faturas emitidas a partir de de 16 de dezembro.
Porto Alegre não sofria correção dos valores da água e esgoto tratados havia 22 meses. A última ocorreu em janeiro de 2017. Segundo o órgão municipal, o percentual segue a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de janeiro de 2017 a outubro deste ano.

A nova tabela segue os valores:

  • Metro cúbico (m³) residencial: R$ 3,53
  • Metro cúbico (m³) consumo comercial e industrial: R$ 4,02
  • Metro cúbico (m³) órgãos públicos: R$ 7,06
O Dmae alegou que o reajuste tarifário cobre "parcialmente os custos operacionais e de manutenção do tratamento de água e coleta e tratamento de esgoto". Os maiores aumentos que impactam o serviço envolvem altas de energia elétrica - em 2017, a CEEE-D elevou em quase 30% a conta de luz, produtos químicos, repavimentação e obras. O departamento diz que, enquanto o IGP-M teve deflação devido à queda de preços medidos, "serviços de terceiros aumentaram em média 12,45% e de produtos químicos, 12,8%".

Novos valores residenciais em algumas faixas de consumo:

  • Tarifa social (água) até 10m³/mês: passa de R$ 13,00 para R$ 14,12
  • Tarifa social (água + esgoto) até 10m³/mês: passa de R$ 23,40 para R$ 25,42
  • Tarifa de água + esgoto (consumo médio 13m³/mês): passa de R$ 76,05 para R$ 82,60
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