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- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 22:25

Especialistas buscam tratamentos mais humanos e precisos para combater o câncer

Deivison Ávila
Em dez anos, o câncer será a principal causa de morte no Brasil, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc). A Região Sul do País se destaca em relação às demais, tendo o câncer de pulmão como o principal tipo de tumor. O segundo tipo mais diagnosticado é o de pele, principalmente pela prevalência de pessoas com origem europeia.
Em dez anos, o câncer será a principal causa de morte no Brasil, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc). A Região Sul do País se destaca em relação às demais, tendo o câncer de pulmão como o principal tipo de tumor. O segundo tipo mais diagnosticado é o de pele, principalmente pela prevalência de pessoas com origem europeia.
A busca por uma forma cada vez mais humana e precisa para o tratamento do câncer norteou as discussões do 6º Simpósio Internacional, promovido pelo Grupo Oncoclínicas, em São Paulo. O encontro reuniu mais de 1,2 mil profissionais, entre oncologistas, cirurgiões e clínicos, que participaram de discussões científicas estruturadas a respeito do que há de mais moderno no tratamento da doença. Entre as especialidades debatidas, o encontro focou em sete módulos: mama, tórax, hematologia, pele, ginecologia, geniturinário e gastrointestinal.
Para o oncologista Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas e diretor científico do grupo, é importante compartilhar estudos, conhecimentos e novas abordagens de tratamento. "A incorporação de novas tecnologias à realidade brasileira, não só em termos de medicamentos novos, mas também em técnicas cirúrgicas e de radioterapia, permeou a discussão em todas as salas", lembra.
Durante as mesas de debate do simpósio, os profissionais também abordaram a doença pelo viés da disponibilidade real. Como garantir o acesso do paciente brasileiro às novas tecnologias? Como ajudar pacientes que não tenham facilidade de acesso? Que impacto isso terá em nosso sistema?
"Esta não é uma discussão só do simpósio, é uma discussão do Grupo Oncoclínicas hoje: como viabilizar acesso às novas tecnologias, seja no sentido de aprová-las no Brasil, seja para tornar o custo efetivo de fato", aponta Ferreira, acrescentando que a iniciativa foi um sucesso e deve ser usada como princípio nas próximas edições. "Acho que conseguimos colocar dentro do programa a visão do grupo, que tenta possibilitar aos pacientes o melhor tratamento possível", conclui.
Aproximadamente 14 milhões de novos casos da doença são registrados anualmente no mundo todo. Estudos indicam que o diagnóstico precoce, já salvou muitas vidas. Na maioria dos casos detectados, porém, os pacientes já estão com o tumor em estágio avançado, o que interfere no tratamento e, possivelmente, na cura.
CEO do Grupo Oncoclínicas, Luis Natel acredita que a medicina deva estar à frente para tentar prevenir e antecipar outros casos. "Nossa missão é compreender a pessoa além da doença, trocar experiências para uma medicina cada vez mais integrativa", afirma.
 
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