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- Publicada em 19 de Outubro de 2018 às 17:19

Crânio de Luzia é encontrado nos escombros do Museu Nacional

Fóssil, que viveu há mais de 11 mil anos, foi encontrado fragmentado e deve ser reconstituído

Fóssil, que viveu há mais de 11 mil anos, foi encontrado fragmentado e deve ser reconstituído


TV BRASIL/DIVULGAÇÃO/ARQUIVO/JC
A equipe de pesquisa do Museu Nacional encontrou o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (19) por Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavamento da instituição, que pegou fogo no último dia 2 de setembro. Segundo ela, porém, o fóssil sofreu alterações decorrentes do incêndio que devastou a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
A equipe de pesquisa do Museu Nacional encontrou o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (19) por Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavamento da instituição, que pegou fogo no último dia 2 de setembro. Segundo ela, porém, o fóssil sofreu alterações decorrentes do incêndio que devastou a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
"Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia. É claro que, em virtude do acontecimento, sofreu algumas alterações, tem alguns danos. Mas nós estamos comemorando", disse Cláudia Rodrigues, professora que integra o Museu Nacional.
"O crânio foi encontrado fragmentado, e a gente vai trabalhar na reconstituição. Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados", continuou ela. Segundo Cláudia, o crânio foi encontrado há alguns dias e está em melhores condições do que se imaginava.
Desde o incêndio, funcionários do museu e a comunidade científica estão mobilizados em busca de Luzia, como foi batizado o crânio de uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos. Já se sabe que toda a coleção egípcia, um dos símbolos da instituição, virou cinzas. As coleções de vertebrados, invertebrados e insetos foram preservadas.
As coleções de arqueologia e antropologia biológica do Museu Nacional perderam outras peças importantes. O fogo destruiu itens remanescentes de povos botocudos e guajajaras, vítimas de genocídio pelos brancos. Levou também os de culturas pré-históricas dos sambaquis do litoral, em especial os do estado do Rio.
Nesta quinta-feira (18), 45 dias depois do incêndio transformar em cinzas o Museu Nacional, outra notícia tinha animado os funcionários: pesquisadores encarregados de vasculhar os escombros em busca de material que tenha escapado das chamas encontraram restos de um dinossauro. Os fragmentos ainda precisam passar por uma análise detalhada.
Uma das hipóteses é que eles sejam do Maxakalisaurus topai, um gigante herbívoro que media 13 metros e vivia na América do Sul há 80 milhões de anos. O animal era o destaque da sala dos dinossauros da instituição, que tinha em exibição também um exemplar de um carnívoro,Angaturama limai, e uma réplica do maior réptil voador da América do Sul, o Tropeognathus mesembrinus.
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