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Geral

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 22:09

Obras na Severo Dullius não têm data para reiniciar

Veículos utilizam trecho parado na Severo Dullius como atalho

Veículos utilizam trecho parado na Severo Dullius como atalho


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
Anunciada para julho deste ano, como parte do esforço de retomada das obras da Copa em Porto Alegre, a ampliação da avenida Severo Dullius, Zona Norte de Porto Alegre, segue distante no horizonte. Três meses depois do prazo previsto para o recomeço, o canteiro de obras continua vazio, e a prefeitura não fala mais em uma data para retomar os trabalhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim), um novo calendário de obras deve ser apresentado nas próximas semanas.
Anunciada para julho deste ano, como parte do esforço de retomada das obras da Copa em Porto Alegre, a ampliação da avenida Severo Dullius, Zona Norte de Porto Alegre, segue distante no horizonte. Três meses depois do prazo previsto para o recomeço, o canteiro de obras continua vazio, e a prefeitura não fala mais em uma data para retomar os trabalhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim), um novo calendário de obras deve ser apresentado nas próximas semanas.
O plano é que a ampliação ligue a Severo Dullius às ruas Dona Alzira e Sérgio Dietrich, o que permitiria acesso fácil à avenida Sertório. A obra, iniciada em 2013, criará uma ligação mais direta entre o aeroporto Salgado Filho e a Zona Norte, desafogando um dos pontos mais complicados do trânsito da Capital. Do valor contratado, de R$ 67,3 milhões, cerca de R$ 19 milhões estavam previstos para execução, em um prazo de 18 meses a partir da ordem de reinício.
No momento, porém, está tudo pela metade. A estimativa da prefeitura é que 49% da ampliação está concluída, mas a impressão é de que o avanço efetivo é bem menor. A avenida Dique, que será cruzada pelo trecho futuro, segue interrompida, e há acúmulo de caliça e materiais de construção. Em alguns pontos, é possível ver grandes volumes de lixo.
Das duas pontes que devem passar sobre o arroio da Vila Dique e o terreno alagadiço do entorno, apenas algumas vigas são visíveis. Empilhados pelo caminho, grandes blocos de concreto armado aguardam pela volta dos trabalhadores ao canteiro. Em vários deles, as notas de entrega ainda estão à mostra, com datas que remontam ao primeiro semestre de 2016.
Enquanto as obras não avançam, a população foi achando alternativas para concretizar, mesmo que de forma precária, a ideia original. Em um intervalo de cerca de 20 minutos, a reportagem do Jornal do Comércio viu quase duas dezenas de veículos atalhando pelo trecho abandonado, pelos dois sentidos. Carros e motos usam trilhas no meio do barro para contornar o arroio e buscar um acesso mais direto à Sertório.
Além da Severo Dullius, a prefeitura também estimava para julho a reta final das obras no corredor de ônibus da Protásio Alves, com entrega em três meses. Outras quatro iniciativas tinham reinício previsto para o segundo semestre: a duplicação da Voluntários da Pátria, a trincheira na Cristóvão Colombo e os corredores da Bento Gonçalves e da João Pessoa. Para financiar os esforços, seria utilizado parte de um empréstimo de R$ 120 milhões obtido junto ao Banrisul, além de outros R$ 115 milhões, originalmente destinados ao sistema de transporte rápido BRT e que dependiam de aval do Ministério das Cidades.
Todas essas obras, porém, seguem paradas. No momento, a Smim limita-se a informar que um novo cronograma está sendo elaborado, sem data para que seja apresentado à população. As explicações para os atrasos também estão pendentes.
 
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