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Eleições 2018

- Publicada em 01 de Outubro de 2018 às 00:11

Candidatos ao Piratini apresentam planos para a segurança pública

Policiamento e o caos do sistema prisional dominam propostas dos candidatos para segurança

Policiamento e o caos do sistema prisional dominam propostas dos candidatos para segurança


THIAGO MACHADO/ARTE/JC
Na última matéria da série sobre as propostas dos candidatos ao governo do Estado para as áreas de saúde, educação e segurança pública, entram em pauta temas como policiamento e o caos no sistema prisional. As sugestões foram recolhidas dos planos de governo, e o espaço dado a cada candidato corresponde às propostas apresentadas.
Na última matéria da série sobre as propostas dos candidatos ao governo do Estado para as áreas de saúde, educação e segurança pública, entram em pauta temas como policiamento e o caos no sistema prisional. As sugestões foram recolhidas dos planos de governo, e o espaço dado a cada candidato corresponde às propostas apresentadas.

José Ivo Sartori (MDB)


MARCO QUINTANA/JC
"Tivemos um começo muito difícil, mas mantivemos todos os reajustes, investimos em viaturas e chamamos um concurso para 2,1 mil pessoas para a segurança."
  • Ampliar o efetivo das forças de segurança, com inclusão gradativa dos 6.100 aprovados no último concurso.
  • Efetivar o cercamento eletrônico do Estado.
  • Modernizar estrutura do policiamento ostensivo preventivo, ampliando visibilidade policial nas ruas.
  • Fortalecer patrulhas rurais da Brigada Militar e aumentar número de delegacias voltadas ao abigeato.
  • Ampliar uso de tornozeleiras eletrônicas, como forma de desafogar presídios.
  • Criar a Subsecretaria da Administração Prisional, que coordenará a criação de vagas e a ampliação e modernização de presídios.

Eduardo Leite (PSDB)


MARIANA CARLESSO/JC
"Entendo que não basta repor aposentados. Precisamos trabalhar na lógica de aumento de efetivo, para poder enfrentar e vencer a criminalidade em nosso Estado."
  • Prevenção primária, com foco em áreas de vulnerabilidade social e/ou com indicadores elevados de criminalidade.
  • Adoção de metas e indicadores de desempenho, individuais e conjuntos.
  • Recompor efetivo e garantir remuneração adequada aos servidores.
  • Adoção do sistema de cidades inteligentes, com monitoramento virtual, cercamento eletrônico e georreferenciamento de ocorrências.
  • PPPs para abertura de vagas e manutenção de presídios.
  • Novo sistema para registro de ocorrências e ampliação da delegacia on-line.

Miguel Rossetto (PT)


CLAITON DORNELLES /JC
"Nenhum dado justifica uma avaliação positiva do governo Sartori em segurança. É um desastre. No meu governo, as facções não vão governar os presídios."
  • Fortalecer o policiamento ostensivo comunitário, com ênfase em escolas e universidades.
  • Implantação de um Pacto Estadual de Enfrentamento, para o combate aos crimes violentos.
  • Política de valorização, formação e qualificação de servidores da segurança pública.
  • Elaborar iniciativas que encorajem o ingresso de novos profissionais na corporação.
  • Investir em equipamentos para os órgãos de segurança.
  • Elaboração de políticas públicas para o enfrentamento dos problemas existentes no sistema carcerário gaúcho.

Jairo Jorge (PDT)


MARIANA CARLESSO/JC
"A experiência para o modelo de PPP que estamos propondo é o complexo prisional de Canoas. Cursos e socialização o setor privado pode fazer muito bem. E a gestão tem que ser da Susepe."
  • Criação do Pacto RS Mais Seguro, unindo órgãos de segurança, Judiciário, Ministério Público e o Executivo dos 20 maiores municípios do Estado.
  • Criar empresa para gerir ativos imobiliários do Estado, aplicando lucro obtido na segurança pública.
  • Incluir a segurança na Lei de Responsabilidade Geracional, com metas trienais.
  • Ampliação gradual do efetivo das forças de segurança.
  • Instalação do Instituto de Segurança Pública, com foco na adoção de tecnologia e treinamento de gestores.
  • Novas unidades prisionais, com PPPs que tragam oportunidades de trabalho e ressocialização.

Júlio Flores (PSTU)


MARCO QUINTANA/JC
"A resposta do Estado à violência tem sido de aprofundamento da guerra social e encarceramento em massa. A BM é o braço armado da burguesia. É preciso o fim dessa instituição."
  • Fim da Brigada Militar, em uma desmilitarização imediata.
  • Criar mecanismos que permitam que trabalhadores da segurança criem sindicatos e escolham seus superiores.
  • Polícias comunitárias, controladas por conselhos de segurança formados por trabalhadores e moradores.
  • Promover a descriminalização e a legalização das drogas.
  • Fim da criminalização das lutas e dos processos contra integrantes de movimentos populares.
  • Direito à autodefesa, com organização de destacamentos operários para proteção de lutas, greves e ocupações.

Mateus Bandeira (Novo)


MARCO QUINTANA/JC
"Esse tema não pode esperar o ajuste das contas públicas. Temos que melhorar o policiamento e investir no sistema prisional, para que a pessoa, uma vez presa, seja encarcerada por muito tempo."
  • Usar PPPs como forma de contornar carência de recursos para investimentos.
  • Estabelecer programa de metas para redução de indicadores criminais.
  • Estabelecer projetos de reposição sistemática de efetivos, com leis que permitam contratação regular de servidores.
  • Implementar cursos para treinamento e especialização de efetivos.
  • Buscar PPPs para viabilizar construção de novas casas prisionais, sem abrir mão da administração disciplinar.
  • Instalar GPS na frota da BM e criar sistema online para atendimento de ocorrências.

Roberto Robaina (PSOL)


MARCO QUINTANA/JC
"A segurança pública precisa de uma mudança radical, em nível nacional. Queremos fazer um debate no Estado, lincado ao nacional, em torno de uma mudança da legislação sobre drogas."
  • Propor um Plano Estadual de Segurança Pública, buscando a redução de homicídios em 8% ao ano no Estado.
  • Estabelecer o Gabinete de Gestão Integrada para monitorar políticas públicas de segurança.
  • Promover debate nacional em torno de novas políticas para a questão das drogas.
  • Investir em formação continuada e na saúde emocional de policiais e agentes.
  • Adotar Política Penitenciária Estadual, focada em medidas de desencarceramento e humanização do sistema prisional.
  • Valorizar a aproximação das polícias com as comunidades onde atuam, incentivando o acolhimento de mulheres, LGBTs e pessoas negras.