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- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 00:41

Beneficência Portuguesa reabre para convênios

Próximo passo da Associação São Miguel é reabilitar o bloco cirúrgico, com dez leitos de UTI e 26 de enfermaria

Próximo passo da Associação São Miguel é reabilitar o bloco cirúrgico, com dez leitos de UTI e 26 de enfermaria


/CLAITON DORNELLES/JC
Isabella Sander
Depois de nove meses com as portas praticamente fechadas, o Hospital Beneficência Portuguesa voltou a receber pacientes na manhã de ontem. Por enquanto, ainda não há atendimento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), mas associados a 18 planos de saúde e pacientes particulares já podem buscar pronto-atendimento no estabelecimento, que funciona na avenida Independência, 270, no Centro de Porto Alegre.
Depois de nove meses com as portas praticamente fechadas, o Hospital Beneficência Portuguesa voltou a receber pacientes na manhã de ontem. Por enquanto, ainda não há atendimento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), mas associados a 18 planos de saúde e pacientes particulares já podem buscar pronto-atendimento no estabelecimento, que funciona na avenida Independência, 270, no Centro de Porto Alegre.
Segundo o novo presidente do hospital, Ricardo Pigatto, já há pessoas nos leitos de observação do pronto-atendimento, o que reforça a tese da Associação Beneficente São Miguel (ABSM), que assumiu o Beneficência, de que a Capital está carente na área de saúde complementar. "O Beneficência está no coração dos porto-alegrenses, por isso este é um momento feliz para nós. Conseguimos reabrir em menos de 50 dias", comemora.
Para reinaugurar a instituição, a ABSM reformou a parte elétrica do estabelecimento, que estava em desacordo com a legislação, e remodelou a estrutura, intervindo em pilares, paredes e renovando o mobiliário de ar-condicionado e de leitos. Atualmente, o hospital conta com nove leitos de observação no pronto-atendimento, quatro poltronas para ministrar medicamentos e 22 leitos de internação.
O próximo passo, já com parte do Beneficência funcionando, é revitalizar o bloco cirúrgico, que envolve sete salas de cirurgias e 11 leitos da sala de observação do pós-operatório, além de dez leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 26 de enfermaria. A expectativa é colocar essas áreas em operação até dezembro. O investimento total, até o final do ano, está estimado em R$ 2,5 milhões.
Dos 97 funcionários que ainda atuavam no estabelecimento, 80 se mantiveram no quadro funcional após a ABSM assumir a administração. Trinta médicos estão atuando exclusivamente no pronto-atendimento. "Todos são emergencistas, o que nos torna o único hospital da Capital com emergência atendida exclusivamente por emergencistas", salienta Pigatto. O corpo clínico conta, até agora, com 80 médicos cadastrados e tem caráter aberto, ou seja, médicos podem se cadastrar, respeitando critérios previamente estabelecidos, para prestar serviços para a instituição - um cirurgião bariátrico de São Paulo, por exemplo, poderá ser autorizado a atender seus pacientes no Beneficência.
Em paralelo à abertura do estabelecimento, outra equipe administra o passivo do hospital, calculado em consultoria do Hospital Sírio Libanês em R$ 81 milhões. Mesmo com a consultoria, a equipe está fazendo levantamento próprio e analisando possibilidades de renegociação de dívidas. O Sírio também projetou que seriam necessárias reformas em um valor de R$ 30 milhões para readequar o Beneficência para funcionamento.
 
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