Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 21:57

Estátua do Laçador pode ganhar novo endereço

Argumento é que a obra fica de costas aos que saem de Porto Alegre

Argumento é que a obra fica de costas aos que saem de Porto Alegre


/CLAITON DORNELLES/JC
Suzy Scarton
Tradicional símbolo da Capital, a estátua do Laçador é um dos monumentos contemplados por um projeto do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) que vem recuperando algumas das principais obras artísticas espalhadas pela cidade. O valor necessário para a restauração do Laçador, estimado pelo sindicato, é de cerca de R$ 750 mil. Esse montante, porém, só vale se o monumento permanecer onde está, na entrada da cidade, próximo ao aeroporto Salgado Filho. Caso o local mude, o custo também sofrerá alteração.
Tradicional símbolo da Capital, a estátua do Laçador é um dos monumentos contemplados por um projeto do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) que vem recuperando algumas das principais obras artísticas espalhadas pela cidade. O valor necessário para a restauração do Laçador, estimado pelo sindicato, é de cerca de R$ 750 mil. Esse montante, porém, só vale se o monumento permanecer onde está, na entrada da cidade, próximo ao aeroporto Salgado Filho. Caso o local mude, o custo também sofrerá alteração.
A diferença se dá devido à delicadeza necessária para o transporte do monumento, explica o vice-presidente do Sinduscon-RS, Zalmir Chwartzmann. Até agora, o sindicato elaborou um orçamento de quanto custaria para remover a estátua, transportá-la a um pavilhão adequado para o restauro e, depois, devolvê-la ao mesmo local. "As pessoas que passam de carro quando chegam à cidade o enxergam de longe. E, quando saem pelo aeroporto, o veem de costas. Isso nos fez pensar que poderíamos reavaliar o local", comenta Chwartzmann. O sindicato está em tratativas com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e aguarda uma orientação para, se necessário, elaborar um novo orçamento.
Quando definido, o montante será captado via Lei de Incentivo à Cultura. O papel do Sinduscon é elaborar o projeto de recuperação, assinado pelo restaurador francês Antoine Amarger. Em seguida, o projeto será encaminhado à SMC, que o avaliará e encaminhará ao Conselho Estadual de Cultura, que deve aprovar totalmente, com restrições ou desaprovar a ideia. A partir da aprovação, inicia-se a captação de recursos.
O coordenador da Memória Cultural do município, Eduardo Hahn, explica que o pedido de alteração do local, embora já exposto informalmente, precisa ser solicitado de maneira oficial. "Espera-se que, na proposta, eles (o Sinduscon) sugiram locais", opina. Todo o trabalho de restauro, bem como a técnica utilizada, será feito por Amarger, que deve vir ao Brasil nas próximas semanas.
Caso seja removido do sítio próximo ao aeroporto, o Laçador terá sua terceira "casa". Esculpido pelo artista plástico Antônio Caringi, o monumento permaneceu de 1958 a 2007 no Largo do Bombeiro, a 700 metros do espaço onde se encontra atualmente. A mudança ocorreu em razão da construção do viaduto Leonel Brizola. 
Além do Laçador, o Sinduscon também planeja restaurar o Recanto Europeu, próximo ao Auditório Araújo Vianna, e o próprio acesso ao auditório, no Parque da Redenção, a escadaria da rua General João Manuel, no Centro, e a Casa dos Leões, edificação histórica na Rua dos Andradas. O sindicato já restaurou 32 monumentos localizados na Redenção.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO