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- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 08:45

Eclipse total da Lua ocorre nesta sexta-feira; veja dicas para acompanhar

O fenômeno ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados e o planeta faz sombra sobre a última

O fenômeno ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados e o planeta faz sombra sobre a última


Marcello Casal jr/Agência Brasil/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
Nesta sexta-feira (27) os olhos do mundo inteiro estarão voltados para o céu. No fim do dia, terá início o maior eclipse lunar já registrado neste século. Este tipo de fenômeno ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados nesta ordem e o planeta faz sombra sobre a última, diminuindo ou até mesmo impedindo a iluminação do corpo. Brasileiros se organizam para contemplar o evento, que deve durar pouco menos de duas horas.
Nesta sexta-feira (27) os olhos do mundo inteiro estarão voltados para o céu. No fim do dia, terá início o maior eclipse lunar já registrado neste século. Este tipo de fenômeno ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados nesta ordem e o planeta faz sombra sobre a última, diminuindo ou até mesmo impedindo a iluminação do corpo. Brasileiros se organizam para contemplar o evento, que deve durar pouco menos de duas horas.
Em Porto Alegre, os interessados poderão observar o fenômeno em dois locais: no Observatório Astronômico da Pucrs, localizado na sala 601 do prédio 8 do Campus (avenida Ipiranga, nº 6.681) e no Planetário da Ufrgs (avenida Ipiranga, nº 2000). Ambas atividades são gratuitas e abertas ao público e acontecem das 19h às 22h no observatório e das 16h às 18h30 no Planetário. Além da observação que será projetada em um telão imagens em tempo real, o Planetário irá contar com uma palestra: "Uma conversa sobre o céu, por que ocorrem os eclipses e Marte em oposição" ministrado pela astrônoma Miriani Pastoriza, a partir das 18h30. 
De acordo com o técnico responsável pelo Observatório da Pucrs, Marcelo Bruckmann, o eclipse terá início em Porto Alegre às 14h14min, e o nascer da Lua será às 17h46min.
Um atrativo do fenômeno será a iluminação por um efeito laranja avermelhado na lua, que ganhou o nome de "Lua de Sangue". "A razão das cores é a atmosfera terrestre. O vermelho depende da quantidade de poluição suspensa na atmosfera, que pode ser partícula de pó lançada por vulcões. Quando a atividade vulcânica aumenta, ela fica mais vermelha. Quando isso não acontece, ela continua no tom mais alaranjado", explica o tecnologista da Agência Espacial Brasileira, Ademir Xavier.
O espetáculo atrai atenções de diversas pessoas, desde aquelas envolvidas com astronomia até cidadãos curiosos com o fenômeno. Um primeiro aspecto que merece atenção para quem quer acompanhar são os horários. Como o eclipse ocorrerá no fim da tarde, ele terá características especiais diferentes daqueles na parte da noite.
A lua nascerá em horários diferentes nas cidades brasileiras, começando no litoral. Segundo a Sociedade Astronômica Brasileira, entre as capitais a primeira deve ser Recife (17h15min), seguida por Vitória (17h18min), Natal (17h19min), Salvador (17h22min), Rio de Janeiro (17h26min) e Belo Horizonte (17h34min). A visibilidade total se dará em apenas parte do país, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. 
Segundo o professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Eduardo de Brito, o efeito laranja avermelhado não será visível em todos os pontos do Brasil, mas apenas para as cidades mais próximas do litoral.
"Quando já estiver bem escuro, a lua vai estar escondida e vai ter um tom mais avermelhado. Assim que a lua nascer, por volta de 18h, vai ser possível conferir a lua escondida. Assim que o sol sumir, as pessoas vão conseguir ver a lua avermelhada", explica Brito. Em regiões mais no centro do país, como em Brasília, esse aspecto não deve ficar tão perceptível.
Embora o eclipse tenha uma visibilidade diferenciada dependendo do ponto onde o observador estiver, a lua ficará bem visível a olho nu. Quem quiser conferir com maior nitidez a superfície dela ou o efeito laranja avermelhado pode usar telescópios, lunetas binóculos ou até mesmo câmeras fotográficas equipadas com lentes contendo bons zooms.
Além da lua, no eclipse lunar desta sexta-feira (27), o planeta Marte também ganhará visibilidade e instrumentos de observação podem contribuir para conferir este e outros planetas, como Vênus, Júpiter e Saturno.
Como fotografar o eclipse lunar
O coordenador de fotografia da Agência Brasil, Marcello Casal Jr., dá algumas dicas de como fotografar o eclipse lunar: 
  • Usar um tripé e disparador remoto. A recomendação vale para câmeras ou smartphone
  • Evitar movimentos bruscos para que a câmera ou o celular não vibrem
  • No caso de câmeras profissionais, usar o ISO corretamente. O ISO mede a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior o ISO, mais sensível ele está e, com isso, amplia a claridade e captação de luz. Quanto menor o ISO, menos informações serão captadas
  • No caso de smartphones, que têm sensor pequeno e lente de dimensões reduzidas, é importante um bom enquadramento. A captação de nuvens podem ajudar a compor uma boa foto. "Timelapses"  podem render boas e lindas misturas de fotografia e vídeo que captam a mudança de luz.
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