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Geral

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 23:02

Em 2036, Estado terá mais idosos do que crianças

Já em 2060, os idosos representarão 29% da população gaúcha, e no País, 25%

Já em 2060, os idosos representarão 29% da população gaúcha, e no País, 25%


MARCO QUINTANA/JC
A partir de 2036, a população do Rio Grande do Sul começará a envelhecer - ou seja, terá mais idosos do que crianças de até 14 anos. O Brasil, como um todo, passará a enfrentar o fenômeno em 2048. A estimativa foi divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e é uma projeção, com base nos dados do Censo de 2010. O Estado será o terceiro a enfrentar essa reversão, atrás do Piauí, que começará a envelhecer em 2032, e da Bahia, que verá isso ocorrer em 2035.
A partir de 2036, a população do Rio Grande do Sul começará a envelhecer - ou seja, terá mais idosos do que crianças de até 14 anos. O Brasil, como um todo, passará a enfrentar o fenômeno em 2048. A estimativa foi divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e é uma projeção, com base nos dados do Censo de 2010. O Estado será o terceiro a enfrentar essa reversão, atrás do Piauí, que começará a envelhecer em 2032, e da Bahia, que verá isso ocorrer em 2035.
O envelhecimento da população não será pontual em apenas alguns estados. O IBGE estima que, em 2060, um quarto (ou 25%) da população tenha mais de 65 anos. A proporção de idosos presumida para o Rio Grande do Sul, no mesmo ano, será de 29%, maior que a proporção nacional, de 25,5%.
Neste ano, a projeção de população total do Brasil é de 208,5 milhões de habitantes. O órgão aponta que, até 2047, a população deve crescer, chegando a 233,2 milhões de pessoas. Nos anos seguintes, o crescimento cairá gradualmente, até chegar aos 228,3 milhões em 2060, nível equivalente ao de 2034 (228,4 milhões).
Outro dado revelado pela projeção diz respeito à taxa de fecundidade. Neste ano, a taxa de fecundidade total estimada é de 1,77 filho por mulher. Em 2060, esse número deve cair para 1,66. O estudo mostrou que o envelhecimento do padrão da fecundidade é determinado pelo aumento na quantidade de mulheres que engravidam entre 30 e 39 anos, e pela redução de gestações de mulheres entre 15 e 24 anos em todas as grandes regiões brasileiras.
A taxa de fecundidade do Rio Grande do Sul, hoje, está estimada em 1,68. Segundo o IBGE gaúcho, não foi identificada uma tendência de alteração para os próximos anos - nem de aumento, nem de redução. Para 2060, a taxa estimada também é de 1,68 filho por mulher.
A projeção detalha a dinâmica de crescimento da população brasileira, acompanha suas principais variáveis (fecundidade, mortalidade e migrações) e projeta o número de habitantes do Brasil e das 27 unidades da federação, ano a ano, de 2010 a 2060. Esse estudo demográfico é realizado em parceria com órgãos de planejamento de quase todos os estados brasileiros e segue as recomendações da Divisão de População das Nações Unidas.
JC
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