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- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 08:42

Promotoria investiga novo vazamento de rejeitos tóxicos no Pará

Em fevereiro, a empresa Hydro foi autuada por vazamento em lagos e igarapés da bacia do Rio Pará

Em fevereiro, a empresa Hydro foi autuada por vazamento em lagos e igarapés da bacia do Rio Pará


NORSK HYDRO ASA/FLICKR/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal investigam nova denúncia de vazamento de rejeitos na sede da empresa norueguesa Hydro em Barcarena (PA). A companhia foi autuada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A Hydro, transforma bauxita em alumina, matéria-prima do alumínio.
O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal investigam nova denúncia de vazamento de rejeitos na sede da empresa norueguesa Hydro em Barcarena (PA). A companhia foi autuada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A Hydro, transforma bauxita em alumina, matéria-prima do alumínio.
Em fevereiro, a empresa foi autuada por vazamento de rejeitos em lagos e igarapés (braços de rios) da bacia do Rio Pará. Na época, o Instituto Evandro Chagas constatou elementos tóxicos em quantidade superior à permitida pela lei. O chumbo, por exemplo, estava cinco vezes acima do limite. O laudo foi contestado pela empresa, que contratou auditoria externa para analisar as amostras.
A Hydro tem fornecido água a moradores de três comunidades da região. Também foi obrigada a reduzir em 50% a produção e tem feito rodízio de férias coletivas entre os empregados.
A nova denúncia foi feita na quinta-feira, quando moradores perceberam, em área perto do depósito de rejeitos, lama de consistência argilosa. Também viram uma retroescavadeira, o que levou á suspeita de que a empresa construía um canal para escoamento dos rejeitos. Na terça-feira (19), o MPE informou que a companhia enviou esclarecimentos, conforme havia sido solicitado pelo órgão. A promotoria, porém, não deu mais detalhes.
Em nota, a Hydro disse que havia água empoçada, mas afirmou que o material não teve contato com resíduos do processo industrial e que o PH dos rios estava normal. Informou ainda que a retroescavadeira era usada na construção de uma barreira para impedir o escoamento da água da chuva. 
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