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PF investiga professores da Ufrgs com dedicação exclusiva e que atuariam na área privada
Professores da Ufrgs com DE estariam exercendo atividade privada em clínicas e consultórios, diz a PF
MARIANA CARLESSO/JC
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Herófilo. O alvo da investigação são 17 professores com regime de Dedicação Exclusiva na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e que estariam exercendo atividade privada em clínicas e consultórios.
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Herófilo. O alvo da investigação são 17 professores com regime de Dedicação Exclusiva na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e que estariam exercendo atividade privada em clínicas e consultórios.
Segundo a PF, a prática seria vedada pela legislação e configuraria crime de estelionato. Cerca de 60 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Novo Hamburgo. Documentos foram apreendidos para verificar a prática irregular e validar informações coletadas ao longo da investigação, informa a PF. O inquérito policial foi instaurado em 2015 e tem colaboração da Controladoria Geral da União (CGU).
A polícia informou que, entre os casos investigados, está o de um professor que recebeu cerca de R$ 1 milhão da Ufrgs entre 2010 e 2016, sendo que R$ 500 mil seriam de adicional por Dedicação Exclusiva. A reitoria da Ufrgs informou durante a tarde que "não tem elementos para se posicionar, tendo em vista que o processo ainda está no âmbito da Polícia Federal". Sobre as possibilidades de trabalho mesmo com dedicação exclusiva, a universidade enviou referência da legislação que prevê as situações e como devem ser os procedimentos para poder atuar e ter remuneração.
O nome da operação lembra Herófilo (Herophilos), primeiro anatomista da história e fundador da Escola de Medicina de Alexandria.