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Geral

- Publicada em 06 de Junho de 2018 às 09:45

Dois ônibus são incendiados na Grande Belo Horizonte em 4º dia de ataques

Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais na madrugada desta quarta-feira (6). Os ataques ocorreram na cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais na madrugada desta quarta-feira (6). Os ataques ocorreram na cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Até a tarde de terça (5), outros 51 coletivos haviam sido incendiados em uma onda de ataques que começou no domingo (3) e atingiu também delegacias, agências bancárias e dos correios, câmara municipal e veículos de agentes penitenciários. Não houve feridos.
Segundo o governador Fernando Pimentel (PT), os ataques partiram de uma facção criminosa que atua em todo o país. A polícia já prendeu 47 suspeitos de ligação com os crimes.
Pouco depois da meia-noite, um ônibus que seguia para a garagem foi incendiado no bairro Lagoa, em Ribeirão das Neves. O motorista foi rendido e o veículo ficou completamente destruído. Foi necessária a ação do Corpo de Bombeiros para conter as chamas.
Mais tarde, por volta de 4h40min desta quarta, outro ônibus foi queimado no bairro Veneza, também em Ribeirão das Neves. O fogo destruiu apenas a cabine do ônibus e foi controlado pelo próprio motorista.
Entre domingo e segunda (4), outros três ônibus já haviam sido incendiados na região metropolitana.As regiões mais atingidas, porém, foram o Triângulo Mineiro e o sul de Minas, onde há mais presos do PCC (Primeiro Comando da Capital). O governo não quis mencionar qual facção determinou os ataques.
Especialistas consultados pelareportagem indicam a superlotação dos presídios mineiros como um sinal de que os ataques podem ser uma reivindicação de melhorias.A população carcerária do estado é de 71.433 presos, segundo a secretaria que faz a gestão do sistema prisional. Porém, o número de vagas nas 200 unidades prisionais do estado é de 35.886.
O secretário de Segurança Pública, Sérgio Menezes, admitiu que faltam vagas e que é preciso equacionar o problema, mas afirmou que Minas ainda é referência no país.
Ele mencionou o uso de bloqueador de celular em uma das 200 penitenciárias do estado como exemplo de insatisfação de membros da facção criminosa.
Menezes afirmou que uma ligação dos ataques comcrimes no Rio Grande do Nortetambém está sendo estudada, mas que a rede envolve outros estados. O coronel Helbert diz que o estado de São Paulo está sendo envolvido na investigação, por exemplo.
"É uma ligação do sistema prisional que há ligação com outros estados, não especificamente o Rio Grande do Norte", disse o secretário. No sábado (2), um ônibus foi queimado em Natal e um policial militar foi assassinado em Parnamirim (RN).
No domingo (3), um ônibus foi parcialmente queimado em São Gonçalo do Amarante (RN). As investigações sobre os casos estão em curso no estado.
A investigação em Minas está sob sigilo envolve uma força-tarefa de inteligência entre as polícias, incluindo a Polícia Federal.
O policiamento foi reforçado nas duas regiões onde os ataques se concentram, com maior efetivo e policiais à paisana. "É difícil de prevenir e detectar, a maior parte dos ataques ocorre à noite", disse Pimentel.
Folhapress
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