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Esportes

- Publicada em 11 de Outubro de 2021 às 18:00

Em busca do 4º técnico no ano, Grêmio segue a cartilha do rebaixamento

Enquanto a direção busca o novo treinador, Thiago Gomes comanda o time no Brasileirão

Enquanto a direção busca o novo treinador, Thiago Gomes comanda o time no Brasileirão


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/JC
Deivison Ávila
A demissão de Luiz Felipe Scolari, na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, é a terceira de um técnico do Grêmio no ano. Além dos péssimos números na competição, o Tricolor segue preenchendo à risca a cartilha do time rebaixado. O mais curioso é que o elenco reúne ótimos nomes e os salários estão em dia. No entanto, a direção repete seguidos erros no comando do futebol e o time reflete dentro das quatro linhas sem conseguir se encaixar.
A demissão de Luiz Felipe Scolari, na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, é a terceira de um técnico do Grêmio no ano. Além dos péssimos números na competição, o Tricolor segue preenchendo à risca a cartilha do time rebaixado. O mais curioso é que o elenco reúne ótimos nomes e os salários estão em dia. No entanto, a direção repete seguidos erros no comando do futebol e o time reflete dentro das quatro linhas sem conseguir se encaixar.
Um dos principais requisitos que um clube preenche quando é rebaixado são as frequentes trocas no comando técnico. Neste ano, já foram três comandantes na casamata. E isso não era uma rotina no clube, muito pelo contrário. Quase cinco temporadas à frente do Tricolor, o eterno ídolo Renato Portaluppi deixou a equipe após a eliminação para o Independiente del Valle, na pré-Libertadores, em abril. Na sequência, Tiago Nunes, mesmo com o título gaúcho, não suportou a sequência negativa de nove jogos no Brasileirão e também foi desligado, em julho.
O último a chegar, seguindo a tradicional fórmula mágica em trazer um ídolo, também sucumbiu às péssimas atuações e à permanência na zona da degola. Em acordo com a direção, na madrugada desta segunda-feira (11), Felipão deu adeus ao Grêmio. O escolhido para comandar o time nesta quarta-feira (13), diante do Fortaleza, no Ceará, é Thiago Gomes, técnico do sub-21, que já treinou a equipe na "transição da saída de Tiago Nunes e a chegada de Scolari".
Uma infeliz casualidade preocupa o torcedor gremista. Em 2004, na segunda e última queda para a Série B, o Grêmio também teve quatro treinadores: Adílson Batista, José Luiz Plein, Cuca e Cláudio Duarte.
Os nomes mais desejados pelo departamento de futebol recuaram ao convite para assumir o Grêmio neste momento. O número 1 era Roger Machado, que evita assumir um clube em meio à temporada. Outro com passagem pelo Tricolor, Mano Menezes, também não quer assumir nenhum compromisso até o final de 2021 e pretende seguir no futebol internacional no próximo ano. Com isso, o nome de Thiago Gomes começa a ganhar força como efetivo.
No Brasileirão, o Grêmio só não tem menos derrotas que a Chapecoense, última colocada, que perdeu 15 jogos. O Tricolor está logo atrás, ao lado do Bahia, com 12 insucessos. Os números são preocupantes em outro quesito. A zaga não é das piores: é a 12ª que menos sofreu gols, com 27. Agora, o ataque é o principal culpado para que o Tricolor não consiga deixar a zona de rebaixamento. Em 23 jogos, são apenas 20 gols marcados. Ao lado do São Paulo e do Atlético-GO, o time gaúcho amarga o segundo pior ataque da competição, restando apenas o Sport atrás, com apenas 14 gols assinalados.
O clima tenso e o estado anímico do grupo pôde ser visto após a derrota para o Santos, domingo (10), com um gol já nos acréscimos da etapa final, na Vila Belmiro. Depois do apito final, o goleiro Brenno, melhor em campo, desabou em lágrimas e deixou o gramado sendo consolado pelo reserva Gabriel Chapecó. Enquanto isso, o lateral Rafinha brigava a socos e empurrões com um gandula, sendo expulso. Nos últimos 12 pontos disputados, o Grêmio conquistou apenas um. A última vitória foi no dia 19 de setembro sobre o Flamengo, no Maracanã. 
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