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Esportes

- Publicada em 14 de Setembro de 2021 às 19:51

Gabriel Medina supera Filipinho e é tricampeão mundial de surfe

No duelo final entre brasileiros, Medina levou a melhor e faturou o WSL Finals, na Califórnia

No duelo final entre brasileiros, Medina levou a melhor e faturou o WSL Finals, na Califórnia


ED SLOANE/DIVULGAÇÃO/WSL/JC
Em uma temporada quase perfeita, Gabriel Medina conquistou o tricampeonato mundial de surfe ao ganhar do também brasileiro Filipe Toledo na decisão do Rip Curl WSL Finals, nesta terça-feira (14), em Trestles, na Califórnia, nos Estados Unidos. É o terceiro troféu do atleta de Maresias, que foi campeão em 2014 e 2018, e ajudou a manter o domínio brasileiro.
Em uma temporada quase perfeita, Gabriel Medina conquistou o tricampeonato mundial de surfe ao ganhar do também brasileiro Filipe Toledo na decisão do Rip Curl WSL Finals, nesta terça-feira (14), em Trestles, na Califórnia, nos Estados Unidos. É o terceiro troféu do atleta de Maresias, que foi campeão em 2014 e 2018, e ajudou a manter o domínio brasileiro.
Nas últimas sete edições do Circuito Mundial de Surfe o Brasil conquistou cinco títulos. Anos atrás seria impensável essa hegemonia de um País que desbancou atletas da Austrália, Estados Unidos e Havaí (que compete como uma nação própria) nas competições internacionais. Mas essa Tempestade Brasileira (Brazil Storm), apelido pelo qual ficou conhecida essa talentosa geração, está arrasando a modalidade.
O título coroa uma temporada fantástica de Medina, que ao final das sete etapas anteriores terminou na primeira colocação do ranking mundial com uma vantagem sobre o segundo colocado, Ítalo Ferreira, superior aos 10 mil pontos, que em outros anos já lhe garantiria o título mundial por antecipação.
Na primeira etapa da temporada, em Pipeline, no Havaí, Medina ficou na segunda posição. Depois obteve um novo segundo lugar em Newcastle, na Austrália, e venceu a etapa seguinte em Narrabeen. Depois ficou em nono lugar na terceira etapa da perna australiana, sua pior colocação no ano, e venceu novamente em Rottnest.
Na sexta etapa, fez uma disputa incrível com FIlipe Toledo no Surf Ranch, a piscina de ondas criada por Kelly Slater, e ficou com o vice. Disputou os Jogos de Tóquio, que não contava pontos para o Circuito, e ficou sem medalha, na quarta posição. Mas depois voltou ao campeonato, no México, ficou em quinto lugar em um evento que para ele serviu apenas para cumprir tabela, pois já tinha colocado uma vantagem incrível no ranking.
E foi com esse favoritismo que Medina chegou ao WSL Finals e esperou a definição da chave masculina para ver quem seria seu adversário na final. Viu as eliminações em sequência de Morgan Cibilic (Austrália), Conner Coffin (EUA) e Ítalo Ferreira até se encontrar com Filipinho, com quem já travou incríveis disputas nas ondas.
Na primeira bateria da final, Medina surfou melhor e ganhou por 16,30 a 15,70, ficando em vantagem na decisão. Na segunda bateria, Medina começou melhor, mas houve uma paralisação por causa da presença de um tubarão perto da área de competição. No retorno, o surfista de Maresias manteve o foco e ganhou por 17,53 a 16,36, acertando um lindo back flipe e sagrando-se tricampeão mundial de surfe.
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