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Esportes

- Publicada em 04 de Setembro de 2021 às 15:03

'Brasil nunca me deu a chance', afirma Jorginho, após ter escolhido a Itália

Catarinense de Imbituba, Jorginho contou que no momento que mais precisou, a Itália lhe abriu as portas

Catarinense de Imbituba, Jorginho contou que no momento que mais precisou, a Itália lhe abriu as portas


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
O volante brasileiro Jorginho, campeão da Eurocopa com a seleção italiana e eleito o melhor jogador da temporada pela Uefa, afirmou que a escolha por defender a Itália ao invés do Brasil não foi difícil para ele. O volante nascido em Imbituba, Santa Catarina, disse que, enquanto o Brasil nunca lhe deu a chance de realizar seu sonho de defender a seleção, a Itália o escolheu.
O volante brasileiro Jorginho, campeão da Eurocopa com a seleção italiana e eleito o melhor jogador da temporada pela Uefa, afirmou que a escolha por defender a Itália ao invés do Brasil não foi difícil para ele. O volante nascido em Imbituba, Santa Catarina, disse que, enquanto o Brasil nunca lhe deu a chance de realizar seu sonho de defender a seleção, a Itália o escolheu.
"Defender a Itália é muito especial para mim. Foi fácil optar pela Itália ao invés do Brasil, que nunca me deu a chance de realizar o meu sonho. A Itália me escolheu para jogar por eles, apesar de eu ter nascido em outro país. Isso significa muito para mim. O meu avô era italiano, o que me credenciou a defender o país. Eu me sinto italiano. Passei quase metade da minha vida aqui e a cada dia eu amo mais e mais esse país", declarou o meio-campista do Chelsea.
Jorginho seguiu argumentando os motivos que o levaram a adotar o país europeu como seu. "Nunca vou esquecer que, quando eu mais precisei de ajuda, a Itália estava ali por mim. Então como eu poderia dar as costas quando a Itália precisou de mim?", justificou.
Jorginho admitiu, no entanto, que já se chateou com a seleção italiana. O volante contou que não ficou satisfeito ao não ser convocado para a fase de grupos das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2018. Ele só foi chamado para a repescagem, em que os italianos acabaram eliminados pela Suécia.
"No entanto, preciso ser sincero. Fiquei chateado que não fui convocado para a fase de grupos das Eliminatórias da Copa do Mundo. Quando a chance finalmente veio, em novembro de 2017, e nós perdemos o playoff para a Suécia, foi algo muito pesado. Ver o Buffon chorando. Ele merecia uma despedida muito melhor do que aquela", admitiu o jogador.
"Ainda bem que conseguimos voltar ao nosso verdadeiro nível. O Mancini tem enorme crédito por isso. Alguns técnicos forçam os jogadores a se adaptarem ao seu estilo. Ele, por outro lado, se adaptou aos atletas. Ele entendeu que não éramos tão fortes fisicamente, mas que conseguíamos trocar passes e nos movimentar. Nós podíamos jogar. Devo dizer que, no fim, tudo saiu muito bem", concluiu.
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