Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 19 de Agosto de 2021 às 18:56

Porta-bandeira em Tóquio, Evelyn de Oliveira quer bi na bocha

Medalha de ouro na Rio 2016, a brasileira vai para sua segunda participação paralímpica

Medalha de ouro na Rio 2016, a brasileira vai para sua segunda participação paralímpica


ALE CABRAL/CPB/JC
A jogadora de bocha Evelyn de Oliveira será uma das porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, na próxima terça-feira. A atleta, que completou 44 anos na última terça, carregará a bandeira do Brasil ao lado do velocista Petrúcio Ferreira.
A jogadora de bocha Evelyn de Oliveira será uma das porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, na próxima terça-feira. A atleta, que completou 44 anos na última terça, carregará a bandeira do Brasil ao lado do velocista Petrúcio Ferreira.
Medalha de ouro nas duplas mistas na Rio 2016, junto com Antonio Leme e Evani da Silva - pela classe BC3 (deficiências mais severas) -, a paulista de Mauá recordou como foi a edição do megaevento no Brasil. "Mesmo em casa, com a torcida e a nossa família nos apoiando, não éramos os favoritos. Era tudo novidade. Entramos nos divertindo. Quando vimos, estávamos na final e fomos campeões", relembrou.
Evelyn também falou como tem se preparado para a sua segunda participação em Jogos Paralímpicos e as suas expectativas para tentar subir ao lugar mais alto do pódio novamente. De acordo com a atleta, o time que representará o Brasil na bocha está bastante entrosado. Inclusive, salientou que a equipe tem trabalhado junta desde 2018.
"São superatletas e eu sou superprivilegiada pelo time que tenho: Mateus (Rodrigues Carvalho, atleta), Evani, os seus auxiliares, o nosso técnico Barata (Vagner Lopes Lima)... A gente, graças a Deus, ao longo desses anos tem construído uma amizade. Mais do que o trabalho dentro da quadra, temos uma afinidade fora também. E isso fortalece a nossa confiança para a competição", disse.
A atleta começou na bocha aos 22 anos, após um convite de uma professora do SESI. Diagnosticada com uma doença congênita chamada atrofia muscular espinhal, Evelyn não possui os movimentos dos membros inferiores, além de ter limitação e comprometimento de força nos movimentos dos membros superiores.
Desta forma, ela atua na classe BC3 e necessita de calhas (que também são chamadas de rampas ou canaletas) para realizar os lançamentos das bolas. "A calha é fundamental para a BC3, pois é com ela que fazemos os lançamentos. Quanto mais estável e mais precisa for a rampa, melhor para os atletas. Sentimos mais segurança", destacou.
A calha levada por Evelyn ao Japão foi comprada em 2019. É um equipamento importado da Coreia do Sul. "É a melhor rampa que tem para a classe BC3. Sempre foi meu sonho ter esta calha. Eu assistia aos Mundiais e via os coreanos usando. Eles são precursores no uso deste tipo de rampa. Eu ficava babando e namorando ela pelas fotos e pelos vídeos do YouTube", revelou a paulista.
"Faz muita diferença ter uma rampa de qualidade. Em 2016, fui campeã com uma rampa caseira, feita pelo meu pai, por um serralheiro, um marceneiro e outro profissional que trabalhava com acrílico. É possível ganhar um campeonato como uma calha amadora, mas, evidentemente, se você tem um material de ponta, a chance de sair à frente é maior", concluiu.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO