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Esportes

- Publicada em 13 de Agosto de 2021 às 21:15

Temporada do surfe chega à final com quatro brasileiros na briga pelo título

Gabriel Medina lidera a classificação final, após chegar a cinco das sete finais da temporada

Gabriel Medina lidera a classificação final, após chegar a cinco das sete finais da temporada


Yuki IWAMURA/AFP/JC
Chegou ao fim a acidentada temporada de classificação do Mundial de surfe. Entre adiamentos e cancelamentos ligados à pandemia do novo coronavírus, o campeonato conseguiu concluir sete etapas. Agora, os cinco atletas mais bem colocados de cada ranking disputarão os títulos masculino e feminino em um último e decisivo torneio.
Chegou ao fim a acidentada temporada de classificação do Mundial de surfe. Entre adiamentos e cancelamentos ligados à pandemia do novo coronavírus, o campeonato conseguiu concluir sete etapas. Agora, os cinco atletas mais bem colocados de cada ranking disputarão os títulos masculino e feminino em um último e decisivo torneio.
Tudo será resolvido em Lower Trestles, nos Estados Unidos, de 9 a 17 de setembro. Entre os homens, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo buscam manter a hegemonia recente do Brasil na modalidade. Entre as mulheres, Tatiana Weston-Webb tenta ser a primeira do país a chegar ao topo.
As vagas derradeiras na final foram definidas em Barra de la Cruz, no México. Quando a etapa começou, na terça-feira (10), era tratada como a penúltima da fase de classificação. Haveria ainda uma visita ao Taiti, na Polinésia Francesa, mas o território entrou em estado de emergência no combate à Covid-19, o que levou a WSL (Liga Mundial de Surfe) a cancelar sua passagem por lá.
Assim, o México acabou se apresentando como a última chance a quem queria sobreviver ou simplesmente deixar uma boa impressão. Foi o que fizeram o catarinense Mateus Herdy, semifinalista, e o paulista Deivid Silva, que surpreendeu e avançou até a final. O título ficou com o australiano Jack Robinson.
Foi uma rara perna do circuito masculino sem triunfo brasileiro. Após a abertura do calendário com celebração do havaiano John John Florence em casa, em Pipeline, foram cinco vitórias seguidas verde-amarelas, em uma espécie de rodízio: um troféu para Ferreira, dois para Medina e dois para Toledo - sem contar o ouro olímpico de Italo.
Na competição feminina, Weston-Webb levou uma das etapas e confirmou sua classificação avançando até as quartas de final em Barra de la Cruz. Quem triunfou no México foi a australiana Stephanie Gilmore, uma das aspirantes ao título mundial. Também estão na disputa a havaiana Carissa Moore, a australiana Sally Fitzgibbons e a francesa Johanne Defay.
No circuito masculino, estão vivos o norte-americano Conner Coffin e o australiano Morgan Cibilic. Coffin é da Califórnia, estado onde se surfam as famosas ondas de Trestles, e bota fé em seu conhecimento do local, porém sai atrás dos brasileiros no formato determinado para o evento chamado de "WSL Finals".
De acordo com o regulamento, inédito, o quinto colocado no ranking encara o quarto pelo direito de enfrentar o terceiro. O vencedor desse embate mede forças com o segundo. Daí sai o desafiante ao líder, que apenas assiste às três rodadas anteriores, aguardando o adversário na grande decisão do título mundial, realizada em uma série melhor de três baterias.
Isso significa que Medina, que chegou a cinco das sete finais da temporada e lidera a tábua de classificação com folga, já está garantido no duelo derradeiro. Ítalo, em segundo, é semifinalista. Um passo atrás está Filipe, terceiro colocado. E, na bateria preliminar, vão se enfrentar Coffin e Cibilic.
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